Da Redação | 17 de maio de 2021 - 10h40

MS é o terceiro Estado que mais produz celulose e papel no ranking nacional

Na década analisada, o estado de Santa Catarina ultrapassou São Paulo no setor de Vestuário e acessórios, se tornando o maior estado produtor do Brasil

RANKING NACIONAL
O Estado estava no 14º lugar no ranking, com 0,23% da produção nacional, e saltou para a 3ª posição, com 11% da produção nacional - (Foto: Divulgação)

Mato Grosso do Sul é o terceiro Estado na produção de celulose e papel, conforme a estimativa da Confederação Nacional da Indústria (CNI). O Estado estava no 14º lugar no ranking, com 0,23% da produção nacional, e saltou para a 3ª posição, com 11% da produção nacional.

Na década analisada, o estado de Santa Catarina ultrapassou São Paulo no setor de Vestuário e acessórios, se tornando o maior estado produtor do Brasil. Santa Catarina passou a ter 26,8% da produção nacional, superando a produção de São Paulo, que corresponde a 22,5%.

São Paulo continua sendo o principal produtor de veículos automotores e manteve-se responsável por 52% da produção nacional do setor. Paraná subiu do 3º para o 2º lugar (com 13,8% da produção nacional), ultrapassando o estado de Minas Gerais (com 9,7%).

Apesar das perdas na indústria de transformação, São Paulo ganhou importância na indústria extrativa. Passou de 1% para 7,7% de participação nesse segmento entre 2007-2008 e 2017-2018.

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostra que, em uma década, ocorreu uma importante desconcentração da indústria brasileira, com redução da participação da região Sudeste no PIB industrial e um aumento na participação das demais regiões geográficas, Sul, Centro-Oeste, Nordeste e Norte.

Previsão de aumento - A Suzano anunciou, na última quarta-feira (12), a criação de mais uma fábrica de celulose de eucalipto no município de Ribas do Rio Pardo, a 97 km de Campo Grande. O empreendimento terá investimento de cerca de R$ 14 bilhões e é denominado "Projeto Cerrado".

Segundo a Suzano, a capacidade de produção será de 2 milhões e 300 mil toneladas por ano, o que consolidará o estado como maior exportador e também produtor de celulose do país. As obras começam já nesta semana e devem ser finalizadas até 2024. Neste período, devem ser gerados cerca de 10 mil empregos diretos no pico da obra, além de milhares de empregos indiretos em toda a região.