Conheça o grupo de dança de Corumbá que leva o nome do Pantanal para o mundo
Neste período de pandemia, a companhia continua seus ensaios e estudos regulares, alguns meses mantiveram apenas encontros on-line
CIA DE DANÇA DO PANTANALHoje (29) é comemorado o Dia Internacional da Dança, e em Mato Grosso do Sul temos diversos grupos e bailarinos que representam essa arte da melhor forma possível. Um deles é o grupo Cia de Dança do Pantanal do município de Corumbá, a 425 km de Campo Grande, que além de mostrar o seu melhor nos palcos, tem o objetivo de proporcionar acesso e oportunidade à profissionalização de dançarinos.
O Cia de Dança do Pantanal conta hoje com 10 bailarinos, com seis integrantes nascidos em Corumbá e egressos do programa de formação do Instituto Moinho Cultural Sul-Americano, além de quatro vindos de outras localidades, sendo elas Viçosa - Minas Gerais, São José do Rio Preto - São Paulo, Recife - Pernambuco e Mar del Plata – Argentina. Como mestres de ballet, a Cia. conta com os profissionais cubanos, de Camagüey, Mayda Rivero e Rolando Candia.
O Cia de Dança do Pantanal conta hoje com 10 bailarinos, com seis integrantes nascidos em Corumbá
“A Companhia de Dança do Pantanal é um espaço onde artistas locais, nacionais e internacionais, formados com um alto grau de conhecimento técnico, artístico e profissional nos padrões internacionais, se preparam para se apresentar e representar Corumbá/MS e o Brasil dentro e fora do país para um público cada vez mais exigente de qualidade, excelência e grandeza no Brasil e no mundo”, explica Márcia Rolon, bailarina e fundadora e diretora do Moinho Cultural e Companhia de Dança. Como mantenedor, a Cia conta com o Instituto Cultural Vale como grande patrocinador e incentivador, além de doações e apoios por meio do Instituto Moinho Cultural.
Neste período de pandemia, a companhia continua seus ensaios e estudos regulares, alguns meses mantiveram apenas encontros on-line, e desde o mês março retomaram as atividades presencialmente, tomando todos os cuidados e orientações de biossegurança.
Inclusive, para amanhã (30) às 16h, o grupo vai realizar uma apresentação on-line no canal do Youtube. O espetáculo “Carne Quebrada” tem o intuito de mostrar que o heteronormativo apostou que não teríamos o que dizer com nossos corpos e corporeidades. Mostrando que vivemos em uma realidade que necessita expor as atrocidades, mostrar por meio delas que somos vozes orquestradas para a mudança. Essa ação dançada por mulheres e homens negros, brancos e bugres que trazem em comum a insurgência desses grupos subalternizados, mostrando o individualismo em conjunto com a unidade.
O peça é inspirada na obra mais famosa de Júlio Ribeiro, “A Carne”, publicada há mais de cem anos, em 1888, sendo considerado um dos romances mais ousados e curiosos do naturalismo brasileiro.
Interessados em conhecer mais sobre o trabalho do Moinho Cultural e Cia de Dança acesse o site www.moinhocultural.org.br ou as páginas do Instagram @moinho_cultural e @ciadedancadopantanal. Para doações acesse diretamente o www.moinhocultural.org.br/abrace-o-moinho ou o PIX: 05420357000142.
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