14 de outubro de 2009 - 15h10

Dunga supera antecessores nos números da seleção brasileira

Esporte
Dunga está rindo a toa por causa de seu retrospecto - Divulgação

  Até agora, o treinador acumula 34 vitórias, dez empates e cinco derrotas, o que significa um aproveitamento de 76%, o melhor de um técnico efetivo do time nacional nos últimos dez anos.

  Vanderlei Luxemburgo registrou performance de 70%. Emerson Leão conseguiu apenas 43%. Luiz Felipe Scolari até que fica perto de Dunga (74%). Carlos Alberto Parreira, nem tanto (66%).

  E não foi jogando só contra adversários frágeis que Dunga construiu seu excelente currículo na seleção, que além da classificação com antecedência recorde para a Copa ainda tem os títulos da Copa das Confederações-09 e da Copa América-07.

  Nenhum dos últimos treinadores da seleção teve uma participação tão grande de confrontos contra campeões mundiais como Dunga.

  Já foram dez jogos contra rivais que já ganharam a Copa. E neles Dunga conseguiu aproveitamento ainda melhor do que sua média (80%). Com Parreira, o Brasil teve um medíocre aproveitamento de 45% nos clássicos.

  Em Campo Grande, onde se irritou com a invasão de cerca de 300 torcedores em um treino fechado, Dunga fez um balanço da sua passagem pela seleção, que começou em agosto de 2006, com empate contra a Noruega.

  Apontou o empate contra a Bolívia, no Engenhão, como o ponto fraco da sua gestão. Disse que as vitórias contra Argentina e Itália foram os momentos de maior destaque, especialmente a decisão da Copa América.

  Os jogadores são só elogios. "Técnico tem que saber cobrar, mas não precisa ser durão, isso não faz a diferença. A forma como o Dunga é que funciona", diz Luis Fabiano, que foi resgatado para a seleção pelo treinador.