Professora e bailarina, Ingridi não esconde a paixão que tem pela dança do ventre
Hoje, além de fazer shows e apresentações, a bailarina também ministra aulas para outras mulheres que desejam se aventurar no mundo da dança
ARTEFoi em 2010 o primeiro contato de Ingridi Farah, 28, com a dança do ventre. A até então, acadêmica de enfermagem, começou as aulas de dança por hobby e nunca imaginou que a dança fosse se tornar o seu trabalho no futuro. Hoje, além de fazer shows e apresentações, a bailarina também ministra aulas para outras mulheres que desejam se aventurar no mundo da dança.
“Comecei a fazer aulas e o fascínio pela dança e a cultura dos povos árabes só foi aumentando, o que me fez trilhar pelo caminho da profissionalização e ensino dessa arte”, contou ao Light.
Conhecida por ser praticada com roupas brilhantes e cheias de pedrarias, a bailarina garante que a dança traz bem-estar e qualidade de vida.
“A dança do ventre é uma arte envolvente que permite uma conexão profunda da mulher com seu corpo e feminilidade. Ela auxilia no resgate e manutenção da autoestima e do autoconhecimento, além de ajudar no combate de doenças como depressão, promovendo o bem-estar e maior qualidade de vida”, disse a professora.
Ingridi se apresentando
Durante a sua jornada, Ingridi sempre buscou conhecer mais sobre a dança oriental, participando de diversos cursos de aprimoramento e workshops, e em 2015 passou a ministrar aulas em Campo Grande.
“Atualmente, sigo ministrando aulas em turma e particulares de dança do ventre, promovendo eventos online e trabalhando na produção e execução do projeto Raízes do Oriente contemplado pelo Fundo Municipal de Investimentos culturais”, revelou.
O Projeto Raízes do Oriente, visa trazer conhecimentos sobre os costumes e cultura dos países do oriente médio, manifestados por meio da dança através da concepção de espetáculo, palestras, cursos e oficinas.
A professora inaugurou em 2019 o seu estúdio em Campo Grande, e mais recentemente inaugurou um novo espaço em parceria com a professora de forró Micheli Lima onde são ministradas aulas de balé, forró, samba e dança do ventre.
O Projeto Raízes do Oriente, visa trazer conhecimentos sobre os costumes e cultura dos países do oriente médio
“Para dançar basta ter um corpo e um coração aberto para essa nova experiência, é uma jornada dentro de si que nos faz contemplar a beleza que habita nossa alma e transcende crenças, preconceitos e padrões estéticos impostos. A dança cura ”, ressaltou.
Para a bailarina, a dança pode agir como instrumento para a construção de um mundo melhor.
“Acredito que a dança pode agir como instrumento para construir um mundo melhor, com amor, estudo e dedicação podemos ampliar o alcance de pessoas beneficiadas com esse trabalho e inovar a forma de fazer arte através da formação de profissionais e trabalhos com sensibilidade artística”, disse.
Ingridi afirmou que a dança trás autoaceitação e quando as mulheres começam as aulas, passam a ficar mais vaidosas e a se sentirem melhores com a sua aparência e com o seu corpo.
“Tenho várias alunas que agradecem e que relatam que a dança ajuda muito. Muitas recorrem a dança também em períodos difíceis da vida, acontece muito essa busca da dança nesses momentos de transição na vida das pessoas, elas não abandonam, assim como eu também não abandonei e não imagino minha vida sem a dança”, finalizou.
Para saber mais sobre o trabalho de Ingridi Farah e para se inscrever nas aulas de dança do ventre, acesse sua página no Instagram.
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