08 de outubro de 2009 - 14h34

Forças Armadas terão poder de polícia na região de fronteira, afirma Nelson Jobim em MS

Segurança

   A imprensa não pode acompanhar, mas antes de começar a entrevista coletiva, o Ministro da Defesa participou de um vídeo conferência com os comandos da Aeronáutica, do Exército e da Marinha sobre os resultados da Operação Laguna.

  A operação integra mais de 4,5 mil militares das três Forças Armadas. Foram três anos de preparação. Jobim afirma: as simulações de guerra na fronteira com Bolívia e Paraguai não tem nada a ver com os possíveis problemas diplomáticos entre Brasil e Honduras.

  “Tem haver sim com a qualificação das nossas forças, em operações combinadas e depois, com as operações conjuntas”, disse o ministro da Defesa, Nelson Jobim.

  As Forças Armadas estão recebendo investimentos em todo o país. Para a região Centro-Oeste, o investimento é na instalação do Batalhão de Aviação do Exército com capacidade de defesa e apoio em desastres na região de Mato Grosso do Sul e no Mato Grosso.

  “No Centro-Oeste, Campo Grande, principalmente, e o Comando Militar do Oeste, é um ponto vital não só para o Exército e também para a Marinha. Lembrando a posição da Marinha em Ladário. Lembrem-se também que o Exército, Marinha e Aeronáutica terão poder de polícia nas faixas de fronteira, principalmente no combate ao narcotráfico, e também crimes ambientais"

  No fim da manhã, o ministro seguiu para a cidade de Jardim, a 239 quilômetros de Campo Grande para acompanhar a atuação dos militares durante a Operação Laguna embarcou no grupo onde também estavam os comandantes do Exército e do CMO.

  As atividades da base de aviação do Exército, que vai funcionar dentro da base aérea de Campo Grande, devem começar no ano que vem.

  No meio da tarde, Nelson Jobim embarcou para Brasília. A Operação Laguna termina na próxima sexta-feira (9).