Funcionários organizam protesto contra reestruturação do Banco do Brasil em agência da Capital
A abertura da agência do Parque dos Poderes vai ser retardada, das 8h para as 10h
MANIFESTAÇÃONesta sexta-feira, os diretores do Sindicato dos Bancários de Campo Grande-MS e Região (Sindicário) estão realizando um protesto contra a reestruturação do Banco do Brasil. A abertura da agência do Parque dos Poderes vai ser retardada, das 8h para as 10h.
Conforme a nota publicada no site do Sindicário, nada justificaria o desmonte do Banco do Brasil, “Uma instituição sólida e que, de 2016 a 2019, registrou crescimento, em termos nominais, de 122% no lucro líquido. No mesmo período, a receita de tarifas aumentou 22%, também em termos nominais. Enquanto isso, a direção do banco reduziu o quadro de funcionários cada vez mais”, declarou em nota.
Para o diretor do Sindicato dos Bancários, Rubens Jorge Alencar, a medida vinda do plano de reestruturação que prevê o fechamento de agências e outras unidades, foi unilateral. “Hoje é um dia nacional de luta! Temos que causar impacto, já estamos todos de preto. Não são só os bancários a serem afetados, estamos em tempo de pandemia, poucas agências e funcionários significam maiores filas”, afirma.
As manifestações estão sendo organizadas pela Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), federações e sindicatos.
No dia 11 de janeiro, a direção do Banco do Brasil anunciou um plano de reestruturação que prevê o fechamento de agências e outras unidades, além de um Plano de Demissão Voluntária (PDV) que tem por meta dispensar 5 mil trabalhadores do banco, entre outras medidas consideradas muito ruins.
“Essa será a primeira atividade de uma campanha contra essa reestruturação. Em cada sindicato haverá, nos próximos dias, plenárias de funcionários do banco para discutir formas de combater esse ataque ao BB e a seus trabalhadores. Vamos criar um calendário de lutas para impedir essas medidas. Convocamos os funcionários do banco a reagirem a essa arbitrariedade da direção do banco”, afirmou João Fukunaga, coordenador nacional da CEBB.
Cerca de 1.091 bancários do Banco do Brasil que estão na base do SEEB CG-MS poderão ser atingidos pelas mudanças.
**Matéria atualizada as 10 h para acréscimo de informações