Emídio Denardi | 14 de janeiro de 2021 - 14h02

Equipes e 140 trabalhadores são mobilizados para recuperação dos estragos da chuva na Capital

Sisep para recuperar os estragos das chuvas que ocorreu nos últimos dois dias.

MANUTENÇÃO
Veículos enfrentando chuva forte na Avenida Salgado Filho, na terça feira (12) - (Foto: Direto das Ruas)

Com a trégua da chuva na manhã desta quinta-feira (14), a Sisep (Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos) mobilizou 25 equipes com  200 trabalhadores, 29 caminhões e 14 máquinas e equipamentos, para recuperar os estragos das chuvas. Nos últimos dois dias choveu em Campo Grande quase 400 milímetros, quando o previsto para o mês de janeiro inteiro era um índice pluviométrico de 242 milímetros.

Um das frentes de serviço é na ponte sobre o Córrego Lagoa na travessia da Avenida Panambi Vera para a Avenida General Carlos Alberto Mendonça  de Lima, onde a chuva levou parte do aterro de uma das cabeceiras.

O trânsito para quem quiser entrar na pista centro-bairro da Avenida Lúdio Coelho e seguir em frente na direção dos bairros São Conrado e Santa Emília desviado pela Rua dos Árvores. Quem vem pela Avenida General Carlos Alberto Mendonça, em direção à Panambi Vera, terá de entrar à direita na Lúdio Coelho e seguir até Avenida Conde de Boa Vista por onde alcançará a pista bairro centro da Lúdio Coelho e entrar na Panambi Vera.

Segundo engenheiros da Sisep com o volume de chuva dos últimos dias, a vazão do Lagoa aumentou, o nível do córrego se elevou, como neste local há um poço forma-se um redemoinho, a água ganha velocidade, acaba solapando o aterro que se rompe. Já está sendo feita uma barreira de pedra para segurar a força da água. Se o tempo ajudar, o serviço está concluído em até uma semana.

Também há frentes de serviços para limpeza de bocas de lobo e de vias no Portal Caiobá, Los Angeles, Nova Lima, Radialista e ainda semana serão recuperados trechos do asfalto danificados pela pressão da enxurrada que extravasou da drenagem na Avenida Conde da Boa Vista, Cachoeira do Campo, Manoel da Costa Lima e na Rua Caxambu esquina com a Lírios do Campo.

Avaliação

Segundo o secretário de Infraestrutura, Rudi Fiorese, a maior parte das regiões mais afetadas pelas chuvas são bairros onde o lençol freático é elevado o que reduz a capacidade de absorção da enxurrada. Conforme, a solução do problema depende de alto investimento em reforço da drenagem com a construção de bacias de contenção e barragens nas principais bacias hidrográficas, previstas no plano municipal de drenagem.

Todas as frentes de pavimentação lançadas pela atual gestão têm estrutura completa de drenagem e onde há necessidade, são construídos piscinões. Este tipo de intervenção está sendo feito no Nova Campo Grande, por exemplo, uma das regiões mais críticas da cidade.

A cidade tem aproximadamente 80 mil bocas de lobo que passam por manutenção periódica. O descarte irregular de lixo e a conexão clandestina de água servida à drenagem reduz a capacidade de captação e escoamento da estrutura.