pmyafusso | 30 de dezembro de 2020 - 11h35

Campo Grande e mais 60 cidades continuam na bandeira de alto risco de contaminação

As novas recomendações são do período de 27/12 à 09/01

BANDEIRA VERMELHA
Campo Grande está na bandeira vermelha - (Foto: Edemir Rodrigues)

Campo Grande continua na bandeira vermelha, considerado o grau mais alto de contaminação. Além da Capital, mais 60 municípios fazem parte desta lista divulgada hoje (30) no Programa de Saúde e Segurança da Economia (Prosseguir). As novas recomendações são do período de 27/12 à 09/01.

Além dos 61 municípios na bandeira vermelha, 13 estão na bandeira laranja (risco médio), um município em amarelo (risco tolerável) e nenhum na cor verde (risco baixo). Já Dourados, Coxim, Coronel Sapucaia e Nioaque aparecem na coloração cinza (faixa de risco extremo).

Em um comparativo com a última divulgação do Programa divulgada na 50ª semana, 51 municípios permaneceram na mesma classificação de risco, apenas 11 cidades progrediram e 17 regrediram no grau de risco.

Além dos relatórios situacionais de cada região de Mato Grosso do Sul e as recomendações para reduzir o impacto da doença, o Governo do Estado tem buscado medidas mais restritivas para diminuir o número de óbitos que aumentou consideravelmente neste mês de dezembro. Com esse objetivo, o governador Reinaldo Azambuja decidiu prorrogar por mais 15 dias o toque de recolher, das 22h às 05h, conforme Decreto nº 15.574, publicado em edição extra do Diário Oficial do Estado desta segunda-feira (28).

Conforme a secretária adjunta de Saúde, Christine Maymone, a situação tem exigido do governo estadual um grande esforço para conter o avanço da pandemia, uma vez que a taxa de contágio no Estado está muito alta e o sistema de saúde está operando no limite da sua capacidade.

"Nosso objetivo continua sendo salvar a vida das pessoas e estamos adotando medidas para conter ao máximo a evolução desta doença. Gestores municipais devem manter as restrições de acordo com sua classificação de risco, que são embasadas em critérios técnicos. É necessário que a população também faça sua parte, evite aglomerações e observe os protocolos de biossegurança. Nesse momento tão difícil, enquanto aguardamos a vacina, é muito importante o esforço de todos para diminuir a circulação viral", esclareceu a secretária.