Atendimento para portadores de fibromialgia passou a ser prioritário na Santa Casa
Na Santa Casa, cerca de 20 setores já foram alcançados pelo movimento de adequação
ATENDIMENTOPortadores de fibromialgia estão tendo atendimento prioritário na Santa Casa de Campo Grande seguindo todas as conformidade da lei. O hospital realizou um diagnóstico para identificar áreas com necessidade de readequação, e então, passou a oferecer aos clientes um espaço de espera e fila de atendimento mais inclusivo.
Com a Lei n° 5.450/2019 (que alterou os dispositivos da Lei n.º 3.530 de 24/06/2008, que dispõe sobre a prioridade de atendimento no âmbito do estado), foram inseridas no rol de prioridades de atendimento as pessoas com fibromialgia e, também, se alterou a expressão "pessoas portadoras de necessidades especiais" para "pessoas com deficiência".
Na Santa Casa, cerca de 20 setores já foram alcançados pelo movimento de adequação e a implementação dos assentos com as capas de sinalização de prioridade ainda está em andamento. Com a pandemia do novo coronavírus, leis e regras ambientais sobre a disponibilização de cadeiras, a disposição delas nos espaços físicos, restrição de acesso de pessoas (principalmente de grupos de risco) e permanência/circulação de pacientes e acompanhantes nos ambientes mudaram drasticamente a dinâmica dos setores do hospital.
O dispositivo legal aborda a obrigatoriedade de sinalização dos espaços por meio de placas e a identificação de assentos prioritários. Na Santa Casa, o texto foi feito exatamente como dispõe a legislação, porém em português e inglês, dada a alta demanda clientes de outros países como Paraguai, Bolívia, Alemanha, Síria e outros.
Essa ação de adequação faz parte do movimento de conformidade preventiva, iniciada pela Diretoria de Gestão Estratégica e Planejamento (DIGEP), com o intuito de trazer para a instituição uma cultura de prevenção de riscos e adequação proativa com as leis vigentes. “São pequenas ações como estas que transformam aos poucos o hospital num espaço mais acolhedor e inclusivo”, comentou a assessora de Processos e Compliance, Jaqueline Inoue, que vem acompanhando essa necessidade de atenção desde o final de 2019.