Da Redação | 28 de dezembro de 2020 - 15h20

Atendimento para portadores de fibromialgia passou a ser prioritário na Santa Casa

Na Santa Casa, cerca de 20 setores já foram alcançados pelo movimento de adequação

ATENDIMENTO
Santa Casa de Campo Grande - (Foto: Ricardo Minella)

Portadores de fibromialgia estão tendo atendimento prioritário na Santa Casa de Campo Grande seguindo todas as conformidade da lei. O hospital realizou um diagnóstico para identificar áreas com necessidade de readequação, e então, passou a oferecer aos clientes um espaço de espera e fila de atendimento mais inclusivo.

Com a Lei n° 5.450/2019 (que alterou os dispositivos da Lei n.º 3.530 de 24/06/2008, que dispõe sobre a prioridade de atendimento no âmbito do estado), foram inseridas no rol de prioridades de atendimento as pessoas com fibromialgia e, também, se alterou a expressão "pessoas portadoras de necessidades especiais" para "pessoas com deficiência".

Na Santa Casa, cerca de 20 setores já foram alcançados pelo movimento de adequação e a implementação dos assentos com as capas de sinalização de prioridade ainda está em andamento. Com a pandemia do novo coronavírus, leis e regras ambientais sobre a disponibilização de cadeiras, a disposição delas nos espaços físicos, restrição de acesso de pessoas (principalmente de grupos de risco) e permanência/circulação de pacientes e acompanhantes nos ambientes mudaram drasticamente a dinâmica dos setores do hospital.

 

O dispositivo legal aborda a obrigatoriedade de sinalização dos espaços por meio de placas e a identificação de assentos prioritários. Na Santa Casa, o texto foi feito exatamente como dispõe a legislação, porém em português e inglês, dada a alta demanda clientes de outros países como Paraguai, Bolívia, Alemanha, Síria e outros.

Essa ação de adequação faz parte do movimento de conformidade preventiva, iniciada pela Diretoria de Gestão Estratégica e Planejamento (DIGEP), com o intuito de trazer para a instituição uma cultura de prevenção de riscos e adequação proativa com as leis vigentes. “São pequenas ações como estas que transformam aos poucos o hospital num espaço mais acolhedor e inclusivo”, comentou a assessora de Processos e Compliance, Jaqueline Inoue, que vem acompanhando essa necessidade de atenção desde o final de 2019.