Vendas no varejo de MS tem leve crescimento em setembro
Foi a segunda alta consecutiva, embora com menor magnitude que a anterior. Com isso, o patamar do comércio varejista continua em crescimento
VAREJO EM MSAs vendas no varejo de Mato Grosso do Sul subiram 1,2% no mês de setembro, se comparado com agosto. A maior queda foi registrada em abril (-12,1%) devido à pandemia de Covid-19, segundo os dados divulgados hoje (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE).
Foi a segunda alta consecutiva, embora com menor magnitude que a anterior. Com isso, o patamar do comércio varejista continua em crescimento. No confronto com setembro de 2019, na série sem ajuste sazonal, as vendas do varejo subiram 10,6% em setembro de 2020, quinta taxa positiva consecutiva.
Com isso, o varejo registra uma alta de 2,7% no acumulado do ano, mostrando uma recuperação e aumento no ritmo das vendas. O acumulado nos últimos doze meses mostra aumento no ritmo das vendas pelo quarto mês consecutivo, ao passar de 0,9% em agosto para 1,8% em setembro.
Nacional - No Brasil, o volume de vendas do comércio varejista nacional cresceu 0,6% frente a agosto, na série com ajuste sazonal, após alta de 3,1% em agosto de 2020. Foi a quinta alta consecutiva, embora com menor magnitude que as anteriores. O acumulado do ano registra estabilidade (0,0%) após seis meses no campo negativo. Houve resultados positivos em 13 das 27 UFs, com destaque para: Piauí (5,7%), São Paulo (2,1%) e Espírito Santo (1,8%).
Houve variação positiva em quatro das oito atividades pesquisadas: Móveis e eletrodomésticos (30,4%); Outros artigos de uso pessoal e doméstico (15,6%); Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (12,0%) e Hiper e supermercados, produtos alimentícios e bebidas (5,7%). Por outro lado, quatro atividades fecharam o trimestre no campo negativo: Livros, jornais, revistas e artigos de papelaria (-34,6%); Tecidos, vestuário e calçados (-15,4%); Combustíveis e lubrificantes (-8,3%) e Equipamentos e materiais para escritório e informática (-8,3%). Ainda na comparação com o trimestre do ano anterior, o comércio varejista ampliado teve alta de 4,2%, influenciado, também, pela atividade de Material de construção, com aumento de 26,0%, recorde histórico da série.
“Trata-se de uma diminuição do ritmo de crescimento nos volumes do varejo nacional. A desaceleração é natural e representa uma acomodação, porque as quedas de março e abril foram muito expressivas, o que fez com que os meses seguintes de recuperação também tivessem altas intensas. A desaceleração é como se a série estivesse voltando à normalidade”, analisa o gerente da PMC, Cristiano Santos