Comerciantes campo-grandenses estão com expectativas de melhorias neste fim de ano, diz pesquisa
A expectativa por parte dos empresário é que 49,3%, as coisas vão melhorar um pouco no comércio
COMÉRCIO LOCALA confiança por parte dos empresário de Campo Grande se mantém em crescimento, chegando a 115,1, de acordo com a pesquisa da Confederação Nacional do Comércio (CNC) realizada em Campo Grande. A expectativa é de que 49,3% acreditam que as coisas vão melhorar um pouco no comércio, 37% apontam que vão melhorar muito e 10,9% acredita que a tendência é piorar um pouco.
Na pesquisa, 55,7% dos empresários vão aumentar um pouco número de funcionários para este fim de ano, 35,4% reduzir um pouco e 6,3% vão reduzir muito. Em relação ao investimento, 37,9% estão investimento um pouco menos, 28% um pouco mais e 19,7% muito menos que no mês passado.
O indicador é maior que o de abril deste ano, quando foi registrado 114,8 e é 14% menor que o de outubro de 2019 onde ficou em 134 pontos.
De acordo com a pesquisa, a expectativa com a economia é positiva para 82,8% dos empresários e, especificamente para o comércio, segundo 86,3% dos entrevistados. O otimismo também quanto aos próprios negócios, segundo 89,9 % dos entrevistados.
"São perspectivas boas para o consumo, pois devemos lembrar que o ICEC é um indicador que antecede as vendas do comércio, a partir do ponto de vida dos empresários. Se a percepção atual está melhorando – no auge da pandemia esteve em 72,6, no mês de junho – é um apontamento que o cenário econômico tende a melhorar. A proximidade das festas de fim de ano, período de maior movimento para o comércio pode estar contribuindo para esse otimismo", explica a economista do IPF MS, Daniela Dias.
Nacional - No mês passado, o Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec), medido pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), registrou, em setembro, alta de 14,4% na comparação com agosto. É a maior alta da série histórica da pesquisa, iniciada em abril de 2011.
Apesar da alta mensal recorde, o indicador chegou a 91,6 pontos em uma escala de zero a 200 pontos, ainda 23,1% abaixo do patamar de setembro do ano passado.