Mireli Obando | 24 de outubro de 2020 - 07h30

Som da Concha traz diversidade de gêneros musicais no final de semana

A pluralidade de estilos e gêneros musicais é a principal característica desse evento que encanta e mexe com as sensações do público

CULTURA
Som da Concha traz diversidade de gêneros musicais no final de semana - (Foto: Governo do Estado de MS)

Neste final de semana talentos da música sul-mato-grossense estarão no palco do Som da Concha, projeto do Governo do Estado realizado pela Fundação de Cultura(FCMS). A pluralidade de estilos e gêneros musicais é a principal característica desse evento que encanta e mexe com as sensações do público. Por causa da pandemia os shows deste ano estão sendo exibidos em formato de live no Youtube oficial da Fundação de Cultura de MS ,  obedecendo as normas de biossegurança. Os shows acontecem no sábado (24) e no domingo (25) às  18h na Concha Acústica Helena Meirelles.

No sábado (24) as atrações ficam por conta da banda Small Fish e Marcos Assunção. Com a missão de abrir o evento, a banda Small Fish tem a pegada hardcore melódica. Criada em 2012, têm influências de bandas nacionais e internacionais como, Rodox, MxPx, P.O.D, Relient K, Amber Pacific. Ficou um tempo parada e retomou em 2020 com uma nova formação composta por Herson no vocal, Erick na Guitarra e Back, Igor no Baixo e Thyago na Bateria. No repertório músicas autorais como “Nossa luta”, “Os dias vem e vão”, “Vou viver, assim”, devem entusiasmar os internautas.

Com uma carreira consolidada, Marcos Assunção já participou de diversas edições do Som da Concha. Mas esta será a primeira vez que fará um show no formato live. Por meio de pesquisas musicais e culturais o músico percorre com a viola brasileira, violão sete cordas, guitarra semiacústica e bandolim os diversos gêneros musicais que se inter-relacionam entre si e fazem parte do cotidiano do povo brasileiro. Ritmos variados em consonância com momentos de Jazz e a música erudita fazem uma combinação harmônica com a contemporaneidade.

Para Assunção é um desafio apresentar sem público, “nós fazemos música para alguém, independente do gênero e do estilo, a gente conta com essa troca de almas humanas, independente do contexto daquela pessoa. Nada substitui a presença humana, mas o show tem que continuar e esse formato deve permanecer”.

Já as estrelas de domingo (25) são a banda “Os Walkírias” e “Lulu Mello”. Na abertura, “Os Walkírias” mostram em seu repertório músicas autorais irreverentes misturadas a releituras de grandes sucessos nacionais, fazendo uma noite repleta de bom rock in roll, reverenciando ídolos da música brasileira como Raul Seixas, Cazuza, Titãs e Lulu Santos.

Com Rui Nélio no vocal e violão, Karlos Eduardo na guitarra, Frank Rodrigo Portela de Lima no baixo, Rajiv da Costa Pedreira no sax, Marcelo Nantes na percussão, Cristonildo Flores no trompete e Vladimir Barbosa na bateria. A banda desenvolve um trabalho de composição autoral trazendo em suas letras um pouco da identidade sul-mato-grossense, como costumes e lugares do Estado do MS.

Nascido e criado em Campo Grande, Lulu Mello participa pela primeira vez do projeto Som da Concha. Vai encerrar o evento e promete levantar o público de casa. O músico nasceu em meio à música sertaneja. Mas ao mesmo tempo teve contato com alguns artistas que acabaram dominando o coração do garoto sul-mato-grossense, como Tim Maia, Bezerra da Silva, SPC entre outros.

Cantor, compositor e instrumentista, Lulu tem dez anos de carreira e é dono de uma mistura única, moderna e muito dançante. Tem entre suas principais características o repertório recheado de músicas que embalam o público do começo ao fim. Possui três discos gravados e um DVD, além de várias parcerias com artistas nacionais. Seu último trabalho é o ‘’Clube do Lulu’’ que conta várias participações especiais, como Sandami, ADZ, Bruninho e Davi entre outros.

Mello diz estar feliz em participar do projeto Som da Concha, “sempre foi um sonho da minha mãe ver eu tocar em eventos como esse do Governo, e ela está muito feliz e empolgada e também é uma realização pessoal e profissional. Lulu também destaca a importância do projeto Som da Concha em incentivar outros artistas, “já vi vários amigos tocando no palco [do Som da Concha], e ficava pensando quando seria a minha vez de estar lá. Tem amigos próximos da música que pensaram em se inscrever depois que eu fui selecionado” e conclui, “espero que a galera entenda e goste da minha proposta”.