Crea/MS elege hoje novo presidente com medidas de segurança reforçadas para a votação
Associados podem votar até as 19 horas na sede da entidade para a nova diretoria que vai comandar a instituição até 2023
ENGENHEIROSO Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Mato Grosso do Sul (Crea-MS) realiza, hoje (1°), das 8h às 19h, eleições do Sistema Confea/Crea e Mútua. Profissionais da engenharia, agronomia e geociências devem votar e presidentes ocuparão os cargos no período de 2021 a 2023.
Em função da pandemia de Cobid-19. o Crea-MS, adotou as seguintes medidas protetivas: uso obrigatório de máscaras e luvas descartáveis, fornecimento de álcool 70% para higienização de mãos e materiais, distanciamento na sala de votação, além de horários preferenciais, das 8h às 9h e das 13h30 às 14h30, para os eleitores dos grupos de risco. Mesários e profissionais também estarão usando os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs).
Além de Campo Grande, com a urna instalada na sede do Conselho, na Rua Sebastião Taveira, n° 272, no bairro Monte Castelo, profissionais aptos também poderão votar em mais 16 cidades: Amambai, Aquidauana, Chapadão do Sul, Corumbá, Coxim, Dourados, Jardim, Maracaju, Naviraí, Nova Andradina, Paranaíba, Ponta Porã, Rio Brilhante, São Gabriel do Oeste, Sidrolândia e Três Lagoas.
A eleição ocorre por meio do voto direto e secreto. É necessário levar um documento de identificação com foto, expedido por órgão oficial.
Candidatos
Três candidatos concorrem a presidência da entidade em MS, o engenheiro Marco Antônio Paulino Maia (nº 41), a engenheira agrimensora Vânia Abreu de Mello (nº 34) e Jorge Tadeu Mastela e Almeida (nº 47).
Com 33 anos de experiência na área e mais de 70 obras realizadas em Brasilândia, região leste do estado, enquanto atou como secretário de obras, o engenheiro civil Marco Antônio Paulino Maia, de 61 anos, conhecido como Marco Maia, é um dos favoritos para presidir o Crea-MS.
Entre as suas propostas está a retomada da credibilidade da instituição, criação de uma comissão de engenheiros para atuar junto à assembleia legislativa e câmara de vereadores, além de interiorização das inspetorias, realização de palestras, cursos de capacitação e eventos, fortalecendo as entidades de classe, visando atuar nos editais e na questão salarial dos engenheiros.
“Pretendo atuar no Crea-MS, o qual atualmente considero omisso e inerte com relação ao Plano Diretor, além do afastamento das instituições e classe política. Nossa atuação envolverá o Conselho Municipal de Desenvolvimento e Urbanização (CMDU), retomando a credibilidade da instituição”, afirmou Maia.
Ainda conforme o engenheiro, existe um abandono da instituição no interior do estado. “Estou me comprometendo a fazer visitas semestrais para aproximar a entidade de classe e também montar uma comissão de engenheiros para acompanhar a evolução em defesa da classe”, disse.
Com relação aos salários da categoria, a intenção é acompanhar os editais e exigir o piso mínimo salarial. “Muitos profissionais estão com salário bem abaixo atualmente. Tem prefeitura contratando profissionais com salários entre R$ 1 mil até R$ 2.499. Vamos brigar por seis pisos para 30 horas ou 8 pisos e meio para 40 horas, que é o salário integral do engenheiro”, disse.
Marco ressalta que quer fazer uma gestão voltada em defesa deste profissional, criando, por exemplo, uma sala climatizada no Crea, onde o profissional poderá fazer network, assim como ocorre na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MS).
Por fim, ele ressalta a importância de dialogar com prefeitos e ter, na câmara de vereadores, um representante para apoiar a categoria. “Precisamos de um representante lá, que saiba apontar projetos voltados ao meio ambiente, infraestrutura, como um projeto semafórico, por exemplo. Neste caso, teremos o Marlon [Brandt] para representar toda a nossa categoria”, pontuou.