Para Eduardo Leite, deve-se usar eleição para validar agenda de reformas
O tucano participou do lançamento da 9ª edição do Ranking de Competitividade dos Estados
ECONOMIAO governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), defendeu que as eleições municipais de novembro sejam usadas por candidatos para validar agendas de reformas que visem à solidez fiscal. Ele disse que abordar a sua visão sobre a necessidade de reduzir gastos com a folha de pagamentos do Estado ainda na campanha de 2018 foi "fundamental" para que, uma vez eleita, a sua gestão alcançasse a aprovação das reformas da Previdência e administrativa na Assembleia Legislativa gaúcha.
O tucano participou do lançamento da 9ª edição do Ranking de Competitividade dos Estados, elaborado pelo Centro de Liderança Pública (CLP). Especificamente no critério da solidez fiscal, o Rio Grande do Sul ficou na última posição.
"Certamente não nos orgulha. A verdade é que a gente não vai conseguir uma virada de jogo, de posições no ranking, da noite para o dia. Mas as primeiras e mais decisivas ações foram feitas", comentou o governador em painel do evento de lançamento mediado pela jornalista e apresentadora Vera Magalhães, colunista do Broadcast Político. O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), também participou.
Na reforma previdenciária que o gestor gaúcho classifica com "a mais profunda entre todos os Estados", sua gestão diminuiu a faixa de isenção no valor das aposentadorias sobre a qual não incidia contribuição previdenciária de R$ 6 mil para R$ 1 mil, segundo Leite. Além de tornar as idades mínimas de aposentadoria mais rigorosas, o governador disse ter elevado a alíquota efetiva da contribuição paga pelos que recebem a faixa mais alta de aposentadoria de 14% para "quase" 18%.