Da Redação | 01 de setembro de 2020 - 13h00

Estudo aponta que contaminação pela Covid-19 em transporte coletivo é menor em comparação com residência moradores

Só nesta terça-feira o Campo Grande registrou novos 363 casos confirmados de Covid-19

COVID-19
O estudo indica que nas residências com cinco ou mais moradores , o risco de contágio foi de 16% - (Foto: Jade Amorim)

O uso de máscaras é obrigatório em Campo Grande para evitar a proliferação do coronavírus, mas mesmo com item de proteção, muitos ainda se sentem inseguros para usar o transporte coletivo da Capital.

Uma recente pesquisa divulgada no mês passado pela Associação dos Transportadores de Passageiros de Porto Alegre (ATP) no início do mês passado constatou que o transporte não é um meio potencial de transmissão do coronavírus. Pelo contrário, é mais seguro.

Em São Paulo, outro levantamento realizado pela Universidade de São Paulo e Prefeitura, confirmou a informação e indicou que o risco de contágio pela Covid-19 em transporte público é menor que em residências com cinco moradores ou mais. O estudo indica que nas residências com cinco ou mais moradores , o risco de contágio foi de 16%.

Em relação à ocupação dos paulistanos, o inquérito sorológico comprovou que quem trabalha em casa está mais protegido, com prevalência de 4,4%. O maior risco está entre os que se declararam estar desempregados: 18,1%. Entre os que trabalham fora de casa, a prevalência é de 11,9%.

Na Capital de Mato Grosso do Sul, as ações desenvolvidas pelo Consórcio Guaicurus em parceria com o Sest/Senat e Prefeitura de Campo Grande com a campanha “Tá seguro usar o transporte coletivo” já atingiram mais de 30 mil pessoas. Blitzes nos terminais e medições de temperatura corporal de colaboradores e passageiros vêm sendo realizadas diariamente. Até o momento, já foram contabilizados 12.932 atendimentos e mais de 18 mil pessoas abordadas.

Só nesta terça-feira o município registrou novos 363 casos confirmados de Covid-19.

Milhares de folhetos explicativos estão sendo distribuídos e os mais de 1,2 mil colaboradores do sistema — tanto da área operacional, quanto administrativa —, participam de cursos sobre como devem proceder diante de uma suspeita de infecção.

No intervalo entre as viagens, quando os veículos param nos terminais (carros de reforço ou reserva) e sem a presença de passageiros, colaboradores desinfectam bancos, corrimãos e demais componentes com superfícies de uso comum, reforçando a higienização.

Além disso, estão em circulação oito ônibus com a parte traseira envelopada com fotografias de pessoas usando máscaras cirúrgicas para reforçar a importância do uso do equipamento.