Safra total de grãos em MS deverá aumentar 3,3% e superar 19,6 milhões de toneladas
Estimativa do IBGE foi divulgada hoje e prevê plantio totoal de4,9 milhão de hectares em 2020 no Estado, segundo o levantamento
IBGEMato Grosso do Sul deverá registrar este ano aumento de 3,3% na produção de cereais, leguminosas e oleaginosas com safra estimada em 19,6 milhões de toneladas em julho. A estimativa de safra foi divulgada hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) .
No País a safra estimada é de 250,5 milhões de toneladas e se manteve em patamar recorde, 3,8% acima da safra de 2019 (mais 9 milhões de toneladas) e 1,3% superior à estimativa de junho (mais 3,1 milhões de toneladas).
Já a área a ser colhida em MS é de 4,9 milhões, com recuo de 2% diante do mesmo plantio do ano passado. No País a área prevista é de 64,9 milhões de hectares, 2,6% acima de 2019 (mais 1,7 milhão de ha) e um crescimento de 289,0 mil hectares, 0,4% em relação à estimativa anterior.
O arroz, o milho e a soja são os três principais produtos deste grupo e, somados, representaram 92,2% da estimativa da produção e responderam por 87,1% da área a ser colhida. Em relação a 2019, houve acréscimos de 2,2% na área do milho (aumentos de 4,0% no milho de primeira safra e de 1,5% no milho de segunda safra), de 3,1% na área da soja e de 0,1% na do algodão herbáceo, ocorrendo declínio de 1,5% na área de arroz.
Em relação ao ano passado, a estimativa é de acréscimos de 5,9% para a soja (120,1 milhões de toneladas) e de 7,3% para o arroz (11,0 milhões de toneladas). O algodão ficou estável (6,9 milhões de toneladas). É esperado decréscimo de 0,8% para o milho (crescimento de 2,8% no milho de primeira safra e decréscimo de 2,0% no milho de segunda safra), com produção de 99,8 milhões de toneladas (26,7 milhões de toneladas de milho na primeira safra e 73,1 milhões de toneladas de milho na segunda safra).
A distribuição da produção de cereais, leguminosas e oleaginosas foi a seguinte: Centro-Oeste (118,0 milhões de toneladas), Sul (74,3 milhões de toneladas), Sudeste (25,6 milhões de toneladas), Nordeste (21,9 milhões de toneladas) e Norte (10,8 milhões de toneladas). Isso representa aumento em quase todas as regiões: Nordeste (13,9%), Norte (9,6%), Sudeste (7,9%) e Centro-Oeste (5,8%). O Sul declinou 3,8%.
Entre as Unidades da Federação, o Mato Grosso lidera como maior produtor nacional de grãos, com uma participação de 28,7%, seguido pelo Paraná (16,3%), Rio Grande do Sul (10,8%), Goiás (10,2%), Mato Grosso do Sul (7,8%) e Minas Gerais (6,1%), que, somados, representaram 79,9% do total nacional. Com relação à participação das regiões brasileiras, tem-se a seguinte distribuição: Centro-Oeste (47,1%), Sul (29,7%), Sudeste (10,2%), Nordeste (8,7%) e Norte (4,3%).