Colheita da safrinha de milho começa oficialmente com previsão de produzir 8,9 milhão de toneladas
Volume é inferior ao ano passado e média de produtividade deve ficat em 72 sacas por hectare nas lavourast, segundo a Famasul
AGRICULTURACom a meta de colher 8,195 milhões de toneladas de milho com produtividade média de 72 sc/ha, começou oficialmente a colheita da safrinha no Estado. Os dados são do Siga/MS (Sistema de Informação Geográfica do Agronegócio) e confirmam redução na área plantada.
O boletim técnico divulgado ontem (15) confirma que o Estado teve 1,895 milhão de hectares plantados com milho na safra 2019/2020, o que representa redução de 12,79% no total comparado a safra passada. A redução se deve as condições climáticas adversas na época de colheita da soja.
O Projeto Siga/MS é desenvolvido em parceria entre a Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar), a Famasul (Federação da Agricultura de MS) e a Aprosoja/MS (Associação dos Produtores de Soja do Estado). Todas as semanas é divulgado um boletim informando sobre o andamento da principal cultura da época (clique aqui para fazer o download).
O presidente da Aprosoja/MS, André Dobashi, explica que os técnicos do Siga já percorreram mais de 20 mil km e perceberam que houve queda na área plantada devido ao aumento considerável do cultivo de outras culturas. “Percebemos que os produtores que perderam a janela de plantio do milho investiram em outras culturas para ter uma cobertura de palhada e uma boa safra de soja”, afirma.
Nas próximas semanas, com o andamento da colheita que atualmente está em 2%, será possível ver como ficará a média de produtividade. A tendência é aumentar, considerando que há grande variação dependendo da área.
De acordo com o secretário de Produção Jaime Verruck o acompanhamento da safra por meio do Siga/MS é um dos mais modernos e eficientes do país. “A parceria que temos com a Famasul e a Aprosoja/MS possibilita um ótimo monitoramento da safra. Para que a gente possa fazer o planejamento dos grãos no Estado”.