Carlos Ferreira | 08 de julho de 2020 - 18h00

Para não voltar a ser o epicentro do corona, Dourados vai fechar por dez dias bares e academias

De acordo com boletim divulgado hoje, o município teve mais 40 casos confirmados em 24h

NO INTERIOR
O município de Dourados - (Foto: Divulgação)

Enquanto na Capital a Prefeitura alterou o horário do toque de recolher das 20h às 5h e flexibilizou mais uma vez o funcionamento dos bares e restaurantes, no município de Dourados, a 229 km de Campo Grande a coisa foi mais radical. Por meio do decreto divulgado hoje (8), a prefeita Délia Razuk (PTB) proibiu a abertura de academias de ginásticas, estudios, e afins, além de bares, conveniências e tabacarias por 10 dias reforçando ainda a mais a fiscalização em estabelecimentos que não cumprirem as normas de decretos de biossegurança. De acordo com boletim divulgado hoje, o município teve mais 40 casos confirmados em 24h, perdendo apenas para Campo Grande que registrou 188 novos casos.

A restrição já havia sido estabelecida proibindo a aberturas de igrejas, por exemplo. O decreto deve valer a partir de sexta-feira (10), mais pode ser prorrogada mediante análise técnica.

A decisão leva em consideração a necessidade de adoção de novas medidas para garantir o afastamento social, evitar as aglomerações de pessoas, diminuir a taxa de infecção do novo coronavírus, que já foi o epicentro do vírus em Mato Grosso do Sul.

Além dos fechamentos, o Município de Dourados vai reforçar a fiscalização através da Guarda Municipal, dos fiscais de postura, de Vigilância Sanitária para o cumprimento das medidas previstas, e aplicação das sanções administrativas e penais cabíveis.

Reunião - Na tarde de hoje, o governador Reinaldo Azambuja, juntamente com os secretários de Estado, Eduardo Côrrea Riedel (Segov) e Geraldo Resende (Saúde), reuniram-se com o novo secretário adjunto de saúde municipal de Dourados, Gecimar Teixeira. No encontro foi debatido a importância da rápida tomada de decisões diante do avanço da doença na cidade.

Para Riedel, o caminho mais assertivo para diminuir impactos na saúde e na economia do município é o diálogo.