"Defendemos a volta das aulas em Campo Grande, mas o aumento de casos impede que isso aconteça", alerta sindicato
Ficou estipulado o dia 27 de julho como uma possível nova data para que as aulas sejam retomadas nas escolas particulares
RETORNO DAS AULASFoi decidido ontem (24) que o retorno das aulas na rede particular, inicialmente previsto para acontecer no dia 1º julho vão ser adiadas provisoriamente para o dia 27 de julho. O Ministério Publico Estadual (MPE) e representantes da Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) que definiram o mudança.
Só que uma nova reunião entre representantes das escolas, MPE, e demais instituições, está prevista para acontecer no dia 14, onde será feita uma nova avaliação da situação epidemiológica da doença no município, bem como do índice de ocupação dos leitos, fatores estes que estão sendo considerados predominantes para validar ou não o retorno das aulas.
Ao portal A Crítica, a presidente do Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino de MS (Sinepe/MS), Maria Paim, defende o retorno presencial, mas é contra a volta das aulas em um momento em que a pandemia está em ascendência em Campo Grande. “O sindicato tem por principio orientar as escolas no cumprimento das ordens estabelecidas pelos órgãos públicos. Diante de todo o quadro que foi apresentando ontem na reunião, vimos que realmente não é momento de voltar às aulas presenciais. Têm muitos pais questionando querendo retorno, alunos pedindo. Mas diante dessa situação, achamos por bem pedir para que as escolas aguardem e preservar as nossas crianças. Vamos aguardar a próxima reunião que acontece no dia 14”, diz.
Outra entidade a frente das escolas particular no município é a Associação das Instituições Particulares de Ensino de Campo Grande. O presidente Lucio Rodrigues Neto, explica que a volta das aulas deve ir de acordo com o número de leitos no município. “Essa decisão estava pautada na ocupação de leitos, e ontem os leitos estavam acima de 50% e decidimos prorrogar para o dia 14 uma nova reunião para definir a volta. Atualmente temos zero casos de crianças que foram internadas por Covid-19. Há uma entrave nos números divulgados do coronavírus. A nossa decisão esta pautada no numero de casos e de leitos. O certo é que houve um aumento da pandemia e redução no número de leitos”, explica.
Ficou estipulado o dia 27 de julho como uma possível nova data para que as aulas sejam retomadas nas escolas particulares, porém tal deliberação ficará condicionada ao resultado da reunião.