Pais e funcionários realizam manifestação em Campo Grande pedindo retorno das aulas presenciais
No último dia 5, o órgão divulgou que havia tido um consenso sobre a ossibilidade de reabertura das escolas particulares de Campo Grande, a partir de 1° de julho de 2020
VOLTA ÀS AULASNa tarde de hoje (24), pais, funcionários e donos de escolas da Capital fizeram uma manifestação pacifica em frente ao Ministério Publico Estadual de Mato Grosso do Sul (MPE-MS) pedindo o retorno das aulas presenciais. No começo do mês, durante uma live o prefeito Marcos Trad (PSD) falou que apesar das escolas terem conseguido o aval para voltar as atividades a partir do dia 1º de julho, não quer dizer que as escolas serão liberadas de imediato e que uma das hipóteses era voltar de forma gradual.
Ao portal A Crítica, a presidente do Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino de MS (Sinepe-MS), Maria Glória Paim Barcellos afirmou que uma nova reunião foi definida para o dia 14 de julho para definir o retorno das aulas. “A movimentação que aconteceu hoje não faz parte do sindicato. Fizemos uma reunião hoje muito proveitosa onde surgiram vários diagnósticos, várias sugestões. No dia 14 às 14h vamos ter uma outra para definir as próximas decisões em torno do assunto”, afirma.
MPE/MS – No último dia 5, o órgão divulgou que havia tido um consenso sobre a ossibilidade de reabertura das escolas particulares de Campo Grande, a partir de 1° de julho de 2020, desde que sejam apresentados pelos estabelecimentos de ensino, inicialmente em número de 50 escolas, o plano de biossegurança exigidos no plano macro de biossegurança da Prefeitura Municipal de Campo Grande.
A reunião onde definiu a possível volta das escolas a partir do dia 1º
Também foram estabelecidos outros critérios técnicos para que seja possível esta reabertura, propostos pela Promotora de Justiça da Saúde da Capital, Dra. Filomena Flumihan, e acatado pelos presentes. São eles: 1) número de notificações de casos confirmados de COVID-19 da Capital não seja superior à média referente ao mês de maio; 2) a taxa de ocupação de leitos COVID não seja superior a 50 %; e 3) prévia aprovação pela Secretária Municipal de Meio Ambiente (SEMADUR) do Plano de Biossegurança a ser apresentado por cada escola de Ensino Infantil da Rede Particular de Ensino.