Após morte de policiais, homem é caçado e morto a tiros em Campo Grande
Ozéias Silveiras matou com tiros na nuca dois investigadores da Derf
POLÍCIAO assassinato de dois policiais civis no centro de Campo Grande, na tarde de ontem (10), mobilizou diversas forças de segurança e terminou com a morte de Ozéias Silveiras, 44 anos, na madrugada desta quarta-feira.
Ele é acusado pelos policiais de ter assassinato com tiros na cabeça os policiais civis Antônio Marcos Roque da Silva, 39 anos, e Jorge Silva dos Santos, 50 anos, no cruzamento da rua Joaquim Murtinho com a Avenida Fernando Correa da Costa. Ambos eram investigadores na Derf (Delegacia Especializada em Roubos e Furtos) e estariam investigando o roubo de uma loja da rua Euclides da Cunha.
Segundo informações da Polícia Civil, havia no carro outra pessoa, William Duarte Cormelato, que estava algemado e fugiu depois do assassinato. Gerou dúvidas e questionamentos a razão de Ozéias estar armado e sem algemas dentro de um carro que não é o apropriado para transporte de presos e detentos. As informações da polícia descrevem que os dois policiais abordaram William para informações sobre a investigação do roubo e descobriram que ele tinha um mandado de prisão em aberto, por violência doméstica.
Ozéias estava dentro carro e executou os dois policiais para fugir
O outro suspeito deles, Ozéias, estaria sendo levado para a delegacia para esclarecimentos e checagem e, por isso, não foi revistado e nem algemado. No caminho, ele teria resolvido escapar matando os dois policiais, que estavam no banco da frente, com tiros na nuca. De acordo com a polícia, ele usou um revólver 38.
Após o assassinato, ele desceu, rendeu uma mulher que estava passando em um carro e fugiu para a região da Vila Nhanhá. O outro detido, Willian, tentou fugir pela Avenida Fernando Corrêa da Costa, sendo capturado em poucos minutos.
A polícia promoveu uma caçada humana que terminou por volta das 3h da manhã, com a execução de Ozéias, que teria sido localizado no bairro Santa Emília e reagido, não foi informado se com seu revólver 38, aos mais de 200 policiais que estavam em sua captura.
Antônio Marcos estava na Polícia Civil desde 2002 e está sendo velado em sua cidade natal, Coxim. Jorge, policial desde 2006, está sendo velado na Pax Nippon, em Campo Grande.
Antônio Marcos e Jorge, mortos em serviço