Da Redação | 20 de maio de 2020 - 09h20

Regina Duarte deixa o cargo na Secretaria Especial da Cultura; Bolsonaro já tem substituto

Para o lugar dela, o ator Mario Frias foi convidado pelo presidente para assumir a Secretaria Especial da Cultura

DE SAÍDA
A atriz pediu ao presidente para deixar o cargo e voltar a São Paulo, onde pretende ficar mais próxima da família e poderá ocupar uma função do governo federal na cidade - Foto: Divulgação

A secretária especial da Cultura, Regina Duarte, foi chamada para um café da manhã com o presidente Jair Bolsonaro, no Palácio da Alvorada, na manhã desta quarta-feira (20).

A atriz pediu ao presidente para deixar o cargo e voltar a São Paulo, onde pretende ficar mais próxima da família e poderá ocupar uma função do governo federal na cidade. Para o lugar dela, o ator Mario Frias foi convidado pelo presidente para assumir a Secretaria Especial da Cultura.

Pelas redes sociais, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que a atriz está sentindo falta da família. "Regina Duarte relatou que sente falta de sua família, mas para que ela possa continuar contribuindo com o Governo e a Cultura Brasileira assumirá, em alguns dias, a Cinemateca em SP. Nos próximos dias, durante a transição, será mostrado o trabalho já realizado nos últimos 60 dias", explicou no Twitter.

Regina Duarte poderia permanecer no governo federal, uma vez que foi convidada para ocupar outra função. Ela sinalizou, porém, não aceitar outro posto e deverá se despedir da gestão federal.

Na saída do Palácio da Alvorada, após o café da manhã com o presidente, Regina Duarte posou para fotos com apoiadores do presidente.

O ator Mário Frias

Casamento estremecido

No começo de maio, Bolsonaro e Regina Duarte se encontraram e selaram a permanência da atriz no cargo de secretária-especial da Cultura depois de alguns desencontros. Nesta reunião, também estava presente Marcelo Álvaro Antônio, ministro do Turismo.

No encontro, segundo fontes, o presidente conseguiu reverter o desgaste que vinha tendo com a secretária. A conversa entre presidente, secretária e ministro foi classificada por auxiliares como "ótima". A atriz até apresentou projetos durante o encontro.

A atriz atravessava uma situação delicada por não ter muito diálogo com Bolsonaro e por não apresentar ações práticas em sua área. Críticos argumentam que não há, até o momento, um projeto de grande porte feito pela atriz, que comanda a secretaria há quase dois meses.