Carlos Ferreira | 13 de maio de 2020 - 17h30

Homens são maioria nos óbitos por dengue, mas mulheres representam 56,2% dos casos confirmados

Se tratando de casos confirmados, enquanto 43,8% dos casos são homens, as mulheres são a maioria com 56,2%

DENGUE EM MS
Se tratando de idade, a faixa-etaria mais atingida é de 20-29 com 19,53%, seguida de 30-39 com 17,70% - Foto: Marcelo Cabral/Agencia Brasil

Em um levantamento divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES) na manhã de hoje (13), foi confirmado que a maioria das vítimas fatais de dengue são homens, mas que as mulheres foram as mais atingidas pela picada do Aedes aegypti.

No último domingo (10), um homem, 38, de Ponta Porã faleceu em decorrência das complicações da dengue. Foi a segunda vítima no mês, já que no dia 1º, um idoso, 72, faleceu em Costa Rica. Com a morte do paciente em Ponta Porã, as mortes causadas pela dengue chegam a 34 vítimas, ultrapassando as 27 mortes registradas nos 12 meses de 2019. Além de Costa Rica e Ponta Porã, Corumbá, Naviraí e Mundo Novo foram alguns dos municípíos que registraram óbitos. No total, 18 homens e 16 mulheres vieram a óbito em MS.

Se tratando de casos confirmados, enquanto 43,8% dos casos são homens, as mulheres são a maioria com 56,2%. Não existe nada que comprove o motivo, mas uma das teorias quem apontam a mulher ser mais atingida pela dengue pode estar relacionado pelo fato delas permanecerem por mais tempo em casa, local onde o mosquito se abriga com maior intensidade. Outra possibilidade pode estar relacionada à questão hormonal, o que leva a mulher ficar mais suscetível ao vírus transmitido pelo Aedes aegypti, em relação ao homem. Se tratando de idade, a faixa etária mais atingida é de 20-29 com 19,53%, seguida de 30-39 com 17,70%.

“Tem doenças que dependem muito do controle de limpeza das pessoas em suas moradias, como o caso das doenças transmitidas por insetos, por carrapatos, pela presença de escorpiões, a leishmaniose com animais doentes e os quintais cheios de folhas e frutas, isso propicia a proliferação do mosquito”, afirma Dra. Márcia Dal Fabbro ao portal A Crítica.