Assessoria parlamentar | 12 de fevereiro de 2020 - 17h21

CPI da Energisa coletou depoimento de primeira testemunha nesta quarta-feira

A CPI da Energisa realizou nesta quarta-feira (12) a primeira oitiva de testemunha desde que foi aberta investigação sobre supostas irregularidades nas contas emitidas pela concessionária de distribuição de energia elétrica.

LEGISLATIVO ESTADUAL
Integrantes da CPI em reunião na tarde desta quarta-feira - (Foto: Divulgação)

A CPI da Energisa realizou nesta quarta-feira (12) a primeira oitiva de testemunha desde que foi aberta investigação sobre supostas irregularidades nas contas emitidas pela concessionária de distribuição de energia elétrica. Foi ouvido o tecnólogo em eletrotécnica industrial que emitiu o parecer técnico que embasou o fato determinado da instauração da Comissão na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul. A pedido da comissão, o depoimento foi coletado sob sigilo e não será detalhado no momento. O teor do mesmo deverá ser divulgado pela relatoria da CPI no decorrer dos trabalhos.

De acordo com o deputado estadual Felipe Orro, "o depoimento do tecnólogo em eletrotécnica foi extremamente esclarecedor. Graças ao parecer técnico emitido por ele, tivemos argumentos para apresentar um fato determinado e instaurar esta CPI. As informações fornecidas por ele nos auxiliarão na tomada de decisões futuras e também na solicitação de perícias técnicas", explicou Orro, que é presidente da CPI.

A sessão de hoje marcou também a primeira participação do deputado estadual Evander Vendramini como membro titular da CPI. Ele assumiu a vaga após o deputado João Henrique Catan (PL) abrir mão de sua participação na Comissão. 

Participaram também da oitiva os deputados Capitão Contar (PSL), que é relator da CPI, e Renato Câmara (MDB), membro-titular. O vice-presidente da Comissão, deputado estadual Barbosinha (DEM), justificou ausência.

 

Em nota, a Energisa esclarece que o parecer apresentado pelo tecnólogo, ontem na reunião da CPI, não atende aos parâmetros técnicos mínimos recomendados pelo INMETRO e que, a empresa dele também não é credenciada no INMETRO, o que torna o laudo sem valor técnico e legal.