01 de fevereiro de 2020 - 13h49

Festival de cinema de Tiradentes termina hoje

GERAL

Em 1984, a mineira Adélia Sampaio lançou o filme Amor Maldito e se tornou a primeira brasileira negra a dirigir sozinha um longa-metragem de ficção. Passaram-se mais de três décadas para que o cinema nacional visse a cena se repetir. O drama Um dia de Jerusa, da baiana Viviane Ferreira, foi apresentado ao público da 23ª edição da Mostra de Cinema de Tiradentes, evento que começou no dia 24 de janeiro e se encerra hoje (1º). 

Ao longo de nove dias, a Mostra de Cinema de Tiradentes foi composta por uma programação de 113 filmes e 39 mesas de debates, além de diversas apresentações musicais e artísticas, oficinas e lançamentos de livros. Todas as atrações são gratuitas. A organização estima um público total de 37 mil pessoas. No encerramento, na noite de hoje, serão anunciados os melhores filmes na visão do público e dos jurados em seis categorias.

A presença negra no cinema brasileiro foi destaque nesta edição do festival não apenas na seleção de filmes. Os homenageados da vez foram a atriz Camila Pitanga e seu pai e também ator, Antônio Pitanga, agraciados com o Troféu Barroco na cerimônia de abertura. "Gente do Brasil inteiro está aqui discutindo cinema, debatendo a sociedade e debatendo a vida. Eu saio daqui vestido de emoção", disse Antônio Pitanga, após receber a honraria.

O ator Antônio Pitanga e sua filha, a atriz Camila Pitanga, foram homenageados na abertura da 23ª edição da Mostra de Cinema de Tiradentes (MG) - Netun Lima/Universo Produção/Direitos reservadosPúblico comparece à Mostra Aurora, criada em 2008 para a exibição de filmes inéditos de novos realizadores - Netun Lima/Universo Produção/Direitos reservados