16 de janeiro de 2020 - 13h55

Historiadora lança livro com a primeira fotografia do Rio de Janeiro

GERAL

Cerca de 9 minutos foi o tempo necessário para se obter uma das primeiras imagens do Rio de Janeiro, captada em janeiro de 1840 por Louis Comte. O tempo, que hoje se reduz a menos de 1 segundo para tirar uma fotografia e já ver o resultado, surpreendeu na época o Jornal do Commercio. “É preciso ter visto a coisa com os seus próprios olhos para poder fazer ideia da rapidez e do resultado da operação”, diz artigo publicado no dia 17 de janeiro daquele ano. 

Essa era a primeira vez que um ensaio com um daguerreótipo, primeiro aparelho que possibilitou o processo fotográfico, chegava “do lado de cá”, como anunciou o jornal. A fotografia retrata o chafariz colonial no Largo do Paço, no centro do Rio de Janeiro. 

Chafariz colonial no Largo do Paço. Daguerreótipo atribuído a Louis Comte, de 1840, reproduzido no livro O Oriental-Hydrographe e a Fotografia como primeira fotografia da cidade do Rio de Janeiro - Reprodução de foto de Louis Comte no livro O Oriental-Hydrographe e a fotografiaRio de Janeiro - Entrevista com a historiadora Maria Inez Turazzi, autora do livro: O Oriental-Hydrographe e a fotografia. A publicação relata a história de uma expedição marítima que contribuiu para a difusão da fotografia, no século XIX. O - Tânia Rêgo/Agência BrasilRio de Janeiro - Entrevista com a historiadora Maria Inez Turazzi, autora do livro: O Oriental-Hydrographe e a fotografia. A publicação relata a história de uma expedição marítima que contribuiu para a difusão da fotografia, no século XIX. O - Tânia Rêgo/Agência BrasilRio de Janeiro - Entrevista com a historiadora Maria Inez Turazzi, autora do livro: O Oriental-Hydrographe e a fotografia. A publicação relata a história de uma expedição marítima que contribuiu para a difusão da fotografia, no século XIX. O - Tânia Rêgo/Agência Brasil