07 de novembro de 2019 - 07h02

Dos afluentes ao Rio Doce: ações visam revitalização após tragédia

GERAL

Passados quatro anos do rompimento da barragem da mineradora Samarco, ainda é recorrente a desconfiança de moradores de municípios banhados pelo Rio Doce em relação à qualidade da água na região. A Fundação Renova, entidade criada para reparar os danos da tragédia conforme acordo firmado em março de 2016, assegura que o tratamento permite alcançar os padrões de potabilidade exigidos para o consumo humano e conta com o respaldo de órgãos ambientais.

Entretanto, gestores do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE) de Governador Valadares admitem que, atualmente, a população da cidade consome menos água se comparado ao período anterior ao rompimento. Isso porque muitos moradores estão recorrendo a outros meios de fornecimento. Na foz do Rio Doce, Leone Carlos, presidente da Associação de Pescadores de Regência, considera que relatórios divulgados não passaram ainda confiança sobre a qualidade da água e do pescado.

Linhares (ES) - Foz do rio Doce, distrito de Regência. Brígida Maioli, engenheira ambiental e especialista do programa de monitoramento da Fundação Renova. - Tânia Rêgo/Agência BrasilPonto de coleta de dados para monitoramento da qualidade da água na foz do rio Doce, distrito de Regência - Tânia Rêgo/Agência BrasilDutos instalados ao longo do perímetro urbano de Governador Valadares - Tânia Rêgo/Agência BrasilExperimento de restauração florestal em área sob influência de rejeitos da barragem de Fundão, trecho do rio Gualaxo do Norte, um dos principais afluentes do rio Doce, que abrange os municípios de Mariana, Ouro Preto e Barra Longa - Tânia Rêgo/Agência Brasil