MS deve registrar mais 830 casos de câncer de mama até dezembro, segundo levantamento
O câncer de mama é o segundo tipo de câncer que mais afeta as mulheres, representando em torno de 25% de todos os cânceres que afetam o sexo feminino
OUTUBRO ROSAMS deve registrar mais 830 novos casos de câncer de mama até o fim do ano, uma média de 60,90% a cada 100 mil mulheres, de acordo com o levantamento realizado pela Mongeral Aegon. Na Capital, deve haver 370 casos a uma taxa de 81,05%.
A doença que deve registrar quase 60 mil novos casos em 2019 no Pais, tem o "mês rosa" como forma de conscientização e prevenção, para que as mulheres fiquem atentas a qualquer tipo de caroço encontrado na região dos seios. O câncer de mama é o segundo tipo de câncer que mais afeta as brasileiras, representando em torno de 25% de todos os cânceres que afetam o sexo feminino.
De acordo com o Ministério da Saúde, uma das ações de prevenção é a realização da mamografia de rotina, uma vez a cada dois anos para mulheres de 50 a 69 anos. Dois terços dos casos são diagnosticados em mulheres com mais de 50 anos, e um terço em mulheres mais jovens, que também devem ficar atentas a qualquer alteração em seus corpos. É mais difícil detectar o câncer de mama em mulheres abaixo dos 40 anos por meio de mamografia, já que a densidade dos seios dificulta a precisão do exame. Logo, a recomendação é se familiarizar com a aparência dos seios e relatar quaisquer modificações ao médico.
Números do Câncer de Mama
De acordo com estudo da Agência Internacional de Pesquisa em Câncer (Iarc), entidade ligada à Organização Mundial da Saúde (OMS), as incidências de casos de câncer de mama vão atingir 29,4 milhões de novos casos em 2040 — crescimento de 63% nos próximos 20 anos. Já a mortalidade deve subir para 16,3 milhões até lá.
Descobrir a doença precocemente é a melhor forma de combater a doença - Foto: Ilustração
A entidade estima que, nos próximos 21 anos, a doença poderá sofrer um aumento de 78,5% no País, um dos maiores saltos entre as principais economias do mundo. Isso significa que 998 mil novos diagnósticos de câncer serão registrados, no Brasil, neste período.
Além do diagnóstico precoce ser decisivo para a cura da doença, chama a atenção também a preocupação das pessoas com a estabilidade financeira na descoberta da doença. No levantamento realizado pela Mongeral Aegon, mapeou o aumento de 159% na procura pelo seguro Doenças Graves em Campo Grande, entre janeiro e agosto deste ano em comparação ao mesmo período de 2016.
Entre as causas deste crescimento estão a busca por mais tranquilidade e a diminuição dos riscos nas finanças das famílias em caso de doenças graves. Este tipo de seguro prevê o pagamento do valor contratado para o cliente diante de uma das enfermidades cobertas.
“Este movimento reflete que as pessoas estão buscando novas formas de garantir a tranquilidade financeira para um momento difícil como o de doenças como o câncer, por exemplo. O seguro é um grande aliado pois, além de auxiliar em custos, permite que a mulher não se descapitalize no período em que tiver afastado do trabalho para realizar o tratamento”, comenta o superintendente da Mongeral Aegon em Campo Grande, Augusto Ribas.