Votação para conselhos tutelares tem pequena adesão no centro do Rio
GERALA eleição para escolha de novos membros para os conselhos tutelares do estado do Rio de Janeiro corre sem atropelos na capital fluminense. Como a votação não é obrigatória, a frequência dos cidadãos não é muito significativa. Na Escola Municipal Celestino Silva, situada na Rua do Lavradio, Lapa, região central do município, a administradora gaúcha Juliana, há dez anos na cidade, destacou a importância da votação.
“Cada vez mais é importante votar em tudo que a gente pode votar. Eu acho que todas as oportunidades que a gente tem de deixar claro o nosso posicionamento, para onde a gente acha que o nosso futuro está apontando, é importante. O Conselho Tutelar é mais uma porta que está aberta que eu desconhecia, diga-se de passagem”.
Juliana, que preferiu não informar o sobrenome, disse que soube da eleição por meio de amigos que enviaram mensagens. Essa foi a primeira vez que ela participou de uma votação para conselhos tutelares. A mãe de Juliana, Márcia, de 61 anos, observou que “essa é a primeira vez que eu escuto dizer que o povo pode votar no conselheiro. Eu não sabia”.
No estado do Rio de Janeiro, dentre os 468 candidatos serão eleitos 190 conselheiros, sendo 95 tutelares e 95 suplentes. As urnas eletrônicas foram cedidas pelo Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro. A votação foi organizada pelo Conselho Municipal de Direitos da Criança e do Adolescente (CEDCA) e a fiscalização está sendo feita pelo Ministério Público do estado (MPRJ).
As urnas serão recolhidas às 17h.