Custo da cesta básica diminui em Campo Grande
Em Setembro de 2018, a cesta básica para um indivíduo na capital de Mato Grosso do Sul custava R$ 383,77, uma diferença de R$ 13,21 em relação à cesta atual
QUEDAEntre agosto e setembro de 2019, o custo do conjunto de alimentos essenciais seguiu em queda e foi menor em 16 cidades, de acordo com a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, realizada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE) em 17 capitais. Entre janeiro e setembro de 2019, nove municípios pesquisados acumularam taxas negativas, com destaque para Aracaju (-8,38%), Campo Grande (-6,12%) e Belo Horizonte (-4,35%). Outras oito cidades tiveram taxa positiva. A mais alta foi verificada em Recife (7,81%).
As diminuições mais expressivas ocorreram em Fortaleza (-4,63%), Curitiba (-3,73%) e Brasília (-3,10%). A única alta foi registrada em Recife (1,53%).
Passados nove meses de 2019, a pesquisa da cesta básica realizada mensalmente pelo DIEESE em Campo Grande registrou nova retração de preços – a quinta no ano. Com custo de R$ 396,98, a nova queda - terceira consecutiva -, foi de (-2,73%) e significou uma economia de R$ 11,13 em relação ao valor utilizado para aquisição dos itens alimentícios no mês de Agosto. O preço médio de uma cesta ao longo destes três trimestres foi de R$ 430,11.
A variação acumulada no período de Janeiro a Setembro de 2019 também foi negativa (-6,12%), mas é positiva quando comparamos Setembro de 2018 e 2019 (3,44%). Em Setembro de 2018, a cesta básica para um indivíduo na capital de Mato Grosso do Sul custava R$ 383,77, uma diferença de R$ 13,21 em relação à cesta atual.
Acompanhando a tendência de queda no custo individual, o valor da cesta familiar - usada para atender uma família composta por dois adultos e duas crianças -, apresentou custo de R$ 1.190,94, uma redução de R$ 33,39 na comparação com o mês anterior.
Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, a diferença foi de R$ 39,63 para o trabalhador que ganha um salário mínimo. Já o valor médio para aquisição da cesta familiar no período de nove meses deste ano foi de R$ 1.290,33.
O custo da cesta familiar apresentou uma equivalência de 1,19 vezes o salário mínimo bruto, uma discreta redução de 0,04 p.p. na comparação com agosto. Já o nível de comprometimento do salário mínimo líquido para aquisição de uma cesta básica teve redução em 1,21 p.p., uma vez que o percentual foi de 43,24% em setembro. Para o conjunto de trabalhadores que recebem um salário mínimo, a jornada de trabalho necessária para adquirir uma cesta básica diminuiu 2 horas e 27 minutos em relação à agosto, pois que foi de 87 horas e 31 minutos.
No mês que encerra o terceiro trimestre do ano, foram registradas três altas de preço, a saber: Óleo de soja (6,04%), Banana (1,95%) e Farinha de trigo (0,50%). Em 12 meses, porém, o preço do óleo não teve variação de preços (0,0%), a fruta variou 21,38% e a farinha teve queda (-6,26%). O preço médio do óleo de soja passou de R$ 3,03 para R$ 3,22 em um mês.