Empresa de avião que caiu em Manaus teve quatro acidentes desde 2002
AviaçãoO avião caiu na cabeceira da pista
Desde 2002, houve quatro acidentes graves envolvendo aviões da empresa Aeronaves, incuindo o de ontem, que matou o dono da companhia, Antônio Picão Neto, sua esposa, seu filho de 12 anos e mais quatro pessoas. Há indícios de falha mecânica, mas apenas uma investigação do Serviço de Investigação de Acidentes Aeronáuticos (Seripa) podera dizer as causas da queda.
Antes do acidente de ontem, outro bimotor Seneca da empresa caiu em cima de uma casa em construção em Manaus, ferindo piloto e passageiro. Em 2003, outro avião semelhante caiu durante um voo de inspeção, ferindo o piloto gravemente. Já em 2002, um bimotor Minuano caiu na selva, matando o piloto e o passageiro, cujos corpos levaram dois meses para ser encontrados. Todos os acidentes anteiores aos de ontem foram causados por falhas mecânicas.
O Seneca acidentado ontem caiu de bico entre as cabeceiras 10 e 28 do Aeroporto eduardo Gomes. O destino da viagem era a cidade de Santarém.
Avião caiu de bico entre as cabeceiras da pista do aeroporto de Manaus
A Amazonaves atua no segmento de Táxi Aéreo na Amazônia deste a década de 90 e tem sua sede em no município de Tefé (AM).
Empresário foi investigado - O empresário Antônio Picão Neto chegou a ser preso pela Polícia federal em 2007, durante a Operação Metástase, que investigava um suposto esquema de fraudes em licitações na Fundação Nacional da Saúde (Funasa) de Roraima para contratação de serviços de táxi-aéreo. Na época, o empresário e seu sócio, Geraldo Luiz Picão, foram detidos por suspeita de envolvimento no caso.
Com agências