Curso de políticas públicas de empreendedorismo reúne 150 mulheres na Capital
MULHERA Prefeitura de Campo Grande realizou neste sábado (30, e domingo (31), a oficina de empreendedorismo feminino para as mulheres, em evento realizado no espaço do Centro de Convivência do Idoso Vovó Ziza, no qual contou com a presença de 150 mulheres.
O evento foi promovido por meio da SEMU (Subsecretaria de Políticas para Mulher) e OSD (Comissão Municipal Campo Grande), em apoio ao IRME (Instituto Rede Mulher Empreendedora), está oferecendo estrutura necessária e mobilizando mulheres, em Campo Grande, para que o Instituto, dentro do Projeto Ela Pode.
De acordo com a Subsecretária de Políticas para a Mulher Carla Stephanini, o propósito é de que as mulheres sejam representadas com igualdade em nossa sociedade e da mesma forma na economia. Que se sintam capacitadas, seguras e preparadas para aproveitar as oportunidades para crescer profissionalmente e desenvolver seus negócios.
“Este é um momento muito importante e significativo para promovermos a autonomia financeira das mulheres, que são pequenas e micro empreendedoras e para as mulheres que querem iniciar um negócio. E com este curso temos a finalidade de promovermos a independência financeira das mulheres”, frisa Carla.
A palestrante Caroline Reis que é associada à ICF (International Coach Federation), embaixadora da Rede Mulher Empreendedora e consultora empresarial. Comanda as empresas CR Coaching de Resultado e Arquitetura de Pessoas, ambas com sede em Campo Grande/MS e focadas em oferecer iniciativas inovadoras para aproximar as pessoas do sucesso.
Caroline desenvolve empresários e seus negócios, profissionais, líderes e equipes com atendimentos presenciais e à distância e clientes em todo território nacional.
“Nós também vamos fazer uma acompanhamento dessas mulheres nos próximo três e seis meses para ver o desempenho e apresentar os indicadores de evolução na vida delas”, disse Caroline.
Deise Garcia já trabalha com artesanato na Incubadora do bairro Zé Pereira para ela não é só produzir as peças de artesanato. Também tem que aprender comercializar os trabalhos.
“Este curso promovido pela prefeitura valoriza o trabalho dessa150 mulheres que estão participando do curso. É um curso e quando fui convidada achei louvável que nós precisávamos desse curso e ter este conhecimento”. Frisa Deise.
A RME e o Google acreditam que a criatividade e o desenvolvimento econômico só podem existir quando temos um ambiente diverso e inclusivo. Infelizmente, uma visão ainda não difundida e distante da realidade de muitos mercados.
De acordo com o Fórum Econômico Mundial, serão necessários 100 anos para excluirmos a diferença de gênero entre homens e mulheres. Para compreender o tamanho dessa lacuna, no Brasil a taxa de desemprego é 29% maior entre mulheres em relação aos homens.
Em 2017, A RME desenvolveu dois encontros pilotos para treinar 100 mulheres de duas grandes comunidades em São Paulo – Paraisópolis e Brasilândia.
Dessa experiência, nasceu um programa para capacitar mulheres brasileiras desfavorecidas na perspectiva de criar sua própria oportunidade econômica, tornando-as confiantes e preparadas para que no futuro aproveitem os recursos da era digital, seja abrindo um negócio ou encontrando um emprego.
“Acreditamos que quando investimos em mulheres, elas contribuem dando um retorno à sociedade. Elas investem na educação dos filhos, no bem-estar das comunidades onde vivem e na construção de um mundo mais igualitário”, afirma Ana Fontes, fundadora e CEO da Rede Mulher Empreendedora.
Para acelerar a redução da desigualdade econômica entre homens e mulheres no Brasil, o Google.org realizou uma doação de ao Instituto Rede Mulher Empreendedora. Esse investimento será usado para treinar 135 mil mulheres em todo o Brasil nos próximos dois anos.