ALMS reconhece o trabalho da equipe da PRF/MS que atuou nas buscas em Brumadinho
O deputado estadual Capitão Contar declarou o motivo de sua iniciativa.
LEGISLATIVO ESTADUALA Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, por iniciativa do deputado estadual Capitão Contar (PSL), apresentou nesta manhã (20) moção de congratulação em reconhecimento ao ato de bravura e dedicação dos policiais rodoviários que integram a equipe da Base Regional de Operações Aéreas (BDOA), da Polícia Rodoviária Federal em Mato Grosso do Sul (PRF/MS). Enio Aparecido de Oliveira Ribeiro, Flavio Alves Batista, Maurício Pepino da Silva e Carlos Eduardo Nascimento Silva participaram das buscas de pessoas e animais decorrentes do rompimento da barragem de rejeitos de mineração no município de Brumadinho, em Minas Gerais.
O deputado estadual Capitão Contar declarou o motivo de sua iniciativa. “Em primeiro lugar enaltecer o reconhecimento do trabalho que a PRF faz diariamente em prol da segurança em nosso Estado e nessa ocasião em especial fizemos questão de enaltecer a missão de Brumadinho onde foram deslocados alguns integrantes da PRF aqui de Mato Grosso do Sul numa missão aérea de resgate após o rompimento da barragem em Brumadinho”, registrou o parlamentar.
Já o superintendente da PRF/MS, Luiz Alexandre Gomes da Silva, considera importante o reconhecimento da Casa de Leis ao trabalho e dedicação da equipe. “Ação humanitária com compromisso dos policiais que participaram da ação e superaram até questões pessoais para cumprir essa difícil missão. Levar esperança aos familiares na busca das vítimas a cada dia com dedicação e profissionalismo, nós sabíamos que cumpririam com louvor a missão. O impacto emocional é muito grande, e eles vivenciaram isso com inteligência emocional e não perderam o sentimento”, relatou o superintendente.
Um dos homenageados na moção, o agente da PRF, Maurício Pepino, descreveu sua experiência no desastre de Brumadinho. “Trouxe duas experiências, uma profissional e outra pessoal, que pode ser considerada até enriquecimento espiritual. Foi um trabalho muito complexo, exaustivo e que testou todos os nossos conhecimentos em nível profissional. Também traz um amadurecimento muito grande ver todo aquele sofrimento das famílias, aproximadamente 320 vítimas já confirmadas, que pertencem a 320 famílias que foram igualmente destruídas. Ao longo da operação infelizmente percebemos que não íamos conseguir resgatar mais ninguém com vida. Mas o resgate aos corpos é uma forma de dar dignidade a essas famílias mineiras”, destacou.
Ação - A primeira equipe da Divisão de Operações Aéreas da PRF a chegar ao cenário. Composta por dois pilotos e dois tripulantes operacionais se locomoveu com o helicóptero de grande porte e trabalhou por 18 dias seguidos, em condições difíceis, sem almoço, alimentando-se apenas com lanches. Transportaram equipamentos para o trabalho dos bombeiros, utilizados tanto para resgates como para retirada de vítimas, transportando também mais de 200 bombeiros militares, uma tonelada de ferramentas, transporte de engenheiros, peritos e militares de Israel e localizando e removendo 22 corpos, entre outras importantes ações.