Carlos Guilherme Ferreira | 08 de dezembro de 2018 - 11h25

O alerta e prevenção ao câncer de pele

O mês laranja alerta a população dos perigos da exposição excessiva ao sol

DEZEMBRO LARANJA
O câncer de pele não melanoma é o tipo de tumor mais frequente no Brasil - Divulgação

Passado o “Outubro Rosa” e o “Novembro Azul”, chegou a vez do “Dezembro Laranja”. O mês laranja tem como intuito alertar as pessoas da prevenção ao câncer de pele, que de acordo com as estimativas divulgadas pelo Instituto Nacional do Câncer (INCA), no ano de 2018 atingiu cerca de 165.580 mil pessoas, sendo os homens a maioria das vítimas, com uma média de 85.170 e a minoria mulheres, com um total de 80.140 vítimas.

O principal causador do câncer de pele é a radiação ultravioleta (UV) natural proveniente do sol, que danifica o ácido desoxirribonucleico (DNA) das células da pele. A exposição solar crônica está associada principalmente ao câncer de pele espinocelular. Já as exposições durante a infância, com história de uma ou mais queimaduras solares, têm associação com os basocelulares e melanoma.

O câncer de pele não melanoma é o tipo de tumor mais frequente no Brasil, e embora tenha uma baixa letalidade, o grande número de casos e possíveis mutilações o tornam um problema importante de saúde pública no país. Já o melanoma, apesar da baixa incidência, apresenta grande magnitude em razão da sua alta letalidade. De acordo com o DATASUS, em 2015 a região Centro-Oeste registrou uma média de 1.164 casos do tipo melanoma e 8.537 do tipo não melanoma.

Como se prevenir?

Evitar exposição demasiada ao sol entre as 10h e 16h;
Usar proteção adequada como roupas, bonés, óculos, sombrinhas e barracas;
Fazer o uso do protetor solar em todas as ocasiões para quando sair de casa;
Estar indo regularmente ao dermatologista de sua confiança.

Para saber dos sintomas do câncer de pele não melanoma, é necessário ficar atento quando regiões do corpo como rosto, pescoço e orelhas apresentar manchas, coceiras, um tom avermelhado e feridas que muitas vezes não cicatrizam em 4 semanas, podendo chegar ao sangramento. Apresentando estes sintomas, procurar imediatamente um médico dermatologista. Lembrando que o quanto antes descobrir a doença, maiores são as chances de cura.