Biochess | 19 de fevereiro de 2018 - 10h46

Biochess implanta manejo inteligente de vegetação no Mato Grosso do Sul

Em três anos, sistema pretende reduzir 25% dos custos com manutenção da vegetação em linhas de transmissão do grupo Energisa

MEIO AMBIENTE
Em três anos, a expectativa é que cerca de 25% dos gastos com manutenção da vegetação sejam reduzidos - Divulgação

A Biochess fechou um contrato com o Grupo Energisa e iniciou a implantação do manejo inteligente de vegetação nas linhas de transmissão São Gabriel/ Rio Verde/ Coxim, localizadas no Mato Grosso do Sul. A ‘spin off’, lançada pelo Centro de Gestão de Tecnologia e Inovação (CGTI) em 2017, será responsável pela manutenção da vegetação na faixa de servidão - cerca de em de 116km de extensão -, mantendo-a baixa e impedindo que a mesma provoque desligamento das linhas. Em três anos, a expectativa é que cerca de 25% dos gastos com manutenção da vegetação sejam reduzidos.

Em parceria com a Dow AgroSciences, a empresa oferece serviços homologados, seguros e confiáveis de controle seletivo da vegetação sob instalações e ao lado de grandes estruturas, eliminando apenas as espécies cujo hábito de crescimento e porte ofereçam riscos à segurança operacional. Além das técnicas de diagnose e monitoramento, a BioChess utiliza como ferramentas herbicidas devidamente registrados, com técnicas eficientes, capazes de preservar o desenvolvimento normal da biota vizinha ao ponto de aplicação.

Do ponto de vista ambiental, ao eliminar plantas de alto porte, permite maior entrada de luz no solo, estimulando o desenvolvimento de uma vegetação herbácea e arbustiva de pequeno porte. Esta comunidade vegetal de pequeno porte, normalmente constituída por diversas espécies, apresenta a função ecológica de abrigo e alimentação para diversos animais da fauna local.

Além disso, a técnica de manejo inteligente de vegetação ainda garante economia às concessionárias uma vez que reduz o gasto com manutenção da vegetação nas faixas de servidão, acesso às torres, mitigação de riscos de incêndio, queda de galhos ou árvores inteiras e, ao longo dos anos, diminui o número de intervenções de manutenção por unidade de tempo. O MIV pode ser adotado em outras linhas de atuação como, por exemplo, plantas solares, ferrovias, rodovias, parques eólicos e gasodutos.

O projeto

Ao longo da Cadeia de Inovação, o CGTI, como parte integrante do cronograma de seus projetos de Pesquisa e Desenvolvimento, realiza estudos e análises sobre os mercados envolvidos e define, junto aos parceiros comerciais, a estratégia de exploração da Propriedade Intelectual resultante dos projetos.

É possível optar pelo licenciamento da tecnologia a empresas já existentes, inseridas ou não no mercado alvo, e, caso não haja no mercado, o CGTI fomenta novas empresas com o propósito de alcançar mercado e atender a Inovação.

Foi este o resultado do projeto “Manejo Integrado de Vegetação em Faixas de Passagem de Linhas de Transmissão” desenvolvido pelo CGTI junto a “CEMIG” e “Dow AgroSciences”, que deu origem a um novo método credenciado e regulamentado de acordo com as políticas dos órgãos federais para Manejo Inteligente da Vegetação e originou a Biochess.