Campograndense terá que pagar R$ 40 milhões de iluminação pública
Forma de pagamento ainda será discutida pelo município e a concessionária
APÓS SUSPENSÃO DE TAXAOs campograndenses terão que colocar mais uma despesa nas contas: por determinação do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, os seis meses em que a Contribuição Para Custeio de Serviço de Iluminção Pública (Cosip) ficaram suspensos deverão ser pagos de forma retroativa.
Concessionária de energia e Secretaria Municipal de Finanças e Planejamento ainda vão decidir quando e de que forma os consumidores terão que quitar os R$ 40 milhões que deixaram de ser recolhidos durante o período. A interrupção aconteceu depois que Câmara de Vereadores da capital derrubou veto do então prefeito Alcides Bernal e promulgou a lei.
Ao todo, 330 mil clientes, entre residências, comércios e indústrias, pagam a taxa de iluminação pública, que gera uma receia de de R$ 7 milhões por mês para a prefeitura. A presidente do Conselho de Consumidores da Área de Concessão da Energisa, Rosemeire da Costa, diz que pretende negociar com o município para que a cobrança dos atrasados seja feita de forma a não pesar no bolso dos clientes.
"Que haja um cronograma afim de que as famílias possam se planejar para pagar essas duas contribuições em meses alternados, ou a cada três meses. Nós vamos pleitear isso com a prefeitura", explicou.