Fiems vai ser aliada da Prefeitura de Corumbá na estruturação da Zona de Processamento de Exportação
CorumbáO presidente da Fiems - Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul -, Sérgio Longen, garantiu o apoio à Prefeitura de Corumbá na estruturação da ZPE (Zona de Processamento de Exportação), que deve atrair novas indústrias fomentando o desenvolvimento do Estado.
“A missão da Fiems é trabalhar pelo desenvolvimento do Estado e nesse sentido vamos empenhar esforços. Vamos estudar a legalidade da situação atual da ZPE para prospectar investidores”, ressaltou Longen.
O apoio foi definido após reunião dos secretários municipais, Fermiano Yarzon (Desenvolvimento Industrial e Econômico) e Cássio da Costa Marques (Gestão Governamental) com a diretoria da Fiems, na úilima terça-feira 20, na Casa da Indústria. De acordo com Cássio Marques, a reunião evidenciou o interesse da Fiems pelo projeto que vai aumentar os investimentos na região, gerar empregos, transferir tecnologias, incentivar a produção, desenvolvendo o local e projetando o Estado como grande centro importador-exportador.
“A Fiems é o parceiro ideal para trabalhar em parceria com a prefeitura de Corumbá desenvolvendo a região e o Estado por meio da ZPE, porque conhece a capacidade de cada empresa em potencial e terá habilidade na captação desses investidores para que juntos, administração municipal e iniciativa privada, tornarmos a ZPE realidade”, explicou o secretário de Gestão Governamental.
Ainda de acordo com ele, a prefeitura do município também já buscou apoio no Governo do Estado junto a Seprotur (Secretaria de Desenvolvimento Agrário, da Produção, da Indústria, do Comércio e do Turismo) para que o município possa realizar as primeiras ações. “Antes de realizar qualquer ação, no sentido de retomar o projeto da ZPE, precisamos de um levantamento da situação jurídica e a secretária Tereza Cristina Corrêa da Costa Dias já se comprometeu em levar a urgência da petição ao governador”, completou.
ZPE - De acordo com o secretário Fermiano Yarzon, que apresentou um balanço da infra-estrutura disponível hoje no município, da logística, da industrialização e as vantagens da criação da ZPE, a zona franca vai funcionar como pólo concentrador de carga para atender a demanda de exportação das mineradoras, da Bolívia e de todo o Estado.
“Hoje são dez mineradoras, mas apenas duas tem porto. Se hoje a capacidade de produção dessas mineradoras é de 4 milhões de toneladas por ano, só com o projeto de expansão da MMX, serão cerca de 30 toneladas ao ano e sem porto para exportar”, ressalta Yarzon, chamando a atenção para a necessidade de retomada do projeto da ZPE imediatamente.
Ainda segundo ele, são necessárias duas medidas pontuais. “Precisamos dessa resposta do Estado sobre a reestruturação da empresa administradora que já existe e foi constituída por meio de licitação há mais de dez anos e elaborar um plano diretor para os investimentos”, afirma.
A próxima reunião para definir o andamento das ações deverá ser agendada para no máximo em trinta dias. “Devemos aguardar respostas do Governo do Estado e da Fiems para voltarmos a nos reunir aqui mesmo na Casa da Indústria para traçar as ações para o desenvolvimento do projeto, para que ele seja realidade no menor tempo possível”, finalizou Cássio da Costa Marques. Também participaram da reunião os diretores da Fiems, Jaime Verruck, José Francisco Veloso Ribeiro e Julião Gaúna, além do superitendente do IEL, Bergson Amarilla.