Livro homenageia Santo Antônio, o padroeiro de Campo Grande
Lançamento
A obra de Arthur Jorge do Amaral pretende resgatar a fé católica, tão presente na história da Capital.Foi apresentado oficialmente à imprensa na tarde da última terça-feira (29), na Igreja de Santo Antônio, o livro “Santo Antônio de Campo Grande - 98 Anos de Proteção na Cidade Morena”, de autoria de Arthur Jorge do Amaral, com prefácio de Dom Vitório Pavanello.
O livro é um tratado que retrata a história de Campo Grande pelo prisma religioso e comprova que a fé proferida pelos nossos colonizadores, vindos de Minas Gerais e já fiéis de Santo Antônio.
O evento contou com a presença do autor, Arthur Jorge do Amaral; do padre Paulo Sérgio Vital da Cruz (que assumiu recentemente o comando da Paróquia de Santo Antônio); do vereador Alcides Bernal; do presidente da União Brasileira de Escritores no Mato Grosso do Sul, Samuel Medeiros; do presidente da Academia Sul-Matogrossense de Letras, Reginaldo Alves de Araújo; do vice-presidente da Associação Comercial de Campo Grande e diretor do Grupo Feitosa de Comunicação, jornalista Luiz Carlos Feitosa; de Doralice Nogueira de Souza, que se casou na igreja de Santo Antônio, em 1948; de Marcos Aurélio de Oliveira e Waldir Alves de Lima, ambos da paróquia Sagrado Coração de Jesus; de Djalma Ferreira da Fonseca, representante da família do autor; de Roberto Wollf, ex-superintendente da Casa da Indústria e de Antônia Nantes, servidora da Biblioteca Municipal.
Trata-se do 11º livro escrito por Arthur Jorge do Amaral, sendo que “Santo Antônio, Padroeiro de Campo Grande” tem, segundo ele, uma missão especial, que é trazer os católicos, principalmente os jovens, de volta ao caminho da igreja. “Hoje a juventude convive com o mundo das drogas e de outros perigos, justamente pela falta de Deus em suas vidas. É nossa missão, como católicos, trazer de volta à religião gente que não tem mais fé. E retratar a nossa história, a história de nossa cidade, através da fé em nosso padroeiro, é um caminho para isso”, disse Arthur.
Para o vereador Alcides Bernal, “é uma honra para Campo Grande ter uma obra de tamanha grandeza como é o livro de Arthur Jorge, contando a história de Campo Grande e de nossa sociedade. É um conforto para os católicos saberem que há uma obra dessas, num momento em que a igreja católica precisa comunicar-se com seus fiéis”, declarou.
Experiências de vida
Duas histórias de vida mostram como a Paróquia de Santo Antônio é importante na história da cidade. Uma delas é de Doralice Nogueira de Souza, que se casou na paróquia (no prédio antigo) em 1948 e viu a vida de seus familiares confundidas com a história da igreja.
Assim como a do empresário Luis Carlos Feitosa, que foi coroinha (na época eram chamados “acólitos”) na paróquia e estudou no antigo colégio Santo Antônio, que funcionava nos fundos da atual catedral. “Meu pai tinha uma barbearia próxima à Igreja. O prédio onde funcionava o colégio é o mesmo até hoje. Lembro de irmos (os coroinhas) buscar hóstias e vinho na chamada ‘casa dos padres’, que ficava alí na rua 15 de novembro, quase esquina com a 14 de julho, ao lado da casa do dr. Wilson Barbosa Martins”. Foi aqui que comecei a cultivar minha religiosidade, mantida por toda a minha família até hoje”, disse Feitosa.