DA REDAÇÃO | 29 de novembro de 2015 - 11h35

Provador de roupas inteligente é testado nos EUA

Em vez de enxergar a tecnologia como inimiga, muitas redes de varejo nos Estados Unidos têm se aliado a ela buscando novas soluções para facilitar as compras.

INOVAÇÕES
O consumidor paga pela compra sem sair do provador - Oak Labs

Setores como os de roupas e calçados, muitos consumidores não abrem mão de experimentar as peças antes de abrir a carteira. Em vez de enxergar a tecnologia como inimiga, muitas redes de varejo nos Estados Unidos têm se aliado a ela buscando novas soluções para facilitar as compras.
Nessa tendência, a grife Ralph Lauren firmou parceria com a startup Oak Labs para testar um provador de roupas futurista em sua loja da Quinta Avenida, em Nova York.

Quando o consumidor entra no provador hi-tech, as luzes se acendem automaticamente. Em seguida, o modelo e o preço das roupas que ele pretende provar aparecem no espelho – elas são identificadas a partir de etiquetas com radiofreqüência. Se não gostar das roupas ou tiver escolhido o tamanho errado, basta dar um comando para que um atendente venha entregar as novas peças. Por fim, é possível pagar a compra no cartão de crédito dentro do próprio provador. Tudo é feito por meio de toques na interface que aparece no próprio espelho.

Healey Cypher, presidente da Oak Labs, afirma que essa experiência de compra tem como objetivo reter o consumidor e fazer com que conclua a transação. Segundo ele, muitas pessoas desistem de adquirir os produtos depois de provar alguma peça que não tenha o tamanho adequado, por exemplo. O simples fato de ter de descer alguns andares e procurar novamente pelos produtos é visto como um desestímulo.

Não é a primeira vez que redes varejistas de roupas experimentam agregar tecnologia aos provadores de roupas. Em 2001, a Prada instalou uma interface baseada em telas de toque em uma de suas lojas em Nova York. Mas a tecnologia não era tão avançada na época e a experiência se mostrou frustrante. Agora, num mundo onde os aparelhos inteligentes se tornam onipresentes, a Oak Labs aposta em uma interface mais funcional para tentar emplacar sua tecnologia.