Um mineiro que se tornou Cidadão Campo-grandense e Mato-grossense, que abriu picadas, caminhos, alamedas e ampliou Estradas do Saber semeando Cultura e Educação nas zonas rurais e na periferia. Foi um propagador da História de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul com dignidade e valorizará uma importante obra emprestando seu nome à nova avenida desta Capital.

Esta figura trata-se do Professor J. Barbosa Rodrigues, cidadão culto e implantador da Cultura e grande prestador de serviços nas áreas sociais, na qualidade de comunicador. Este cidadão, integrado à comunidade sul-mato-grossense e por que não o dizer, antes da divisão do Estado, mato-grossense, com realizações em varias áreas e no campo filantropo e social, quando o Estado era ainda mais carente de realizações deste porte.

O professor J. Barbosa Rodrigues fora um dos Mestres do tempo em que as escolas funcionavam sem mínimo conforto e estrutura, podendo-se dizer com limitações e grandes carências, mas, no seu sacerdócio de Educador, ele abriu as portas da Culta (como os outros pioneiros o fizeram), ensinando as primeiras letras a muitas crianças e adultos que hoje são senhores ou senhoras também responsáveis pela formação cultural e social dos que estiveram ou estão nos poderes municipal, estadual e até na administração federal.

O ato da denominação de uma avenida com seu nome dignifica o seu trabalho pelo reconhecimento e valorização dos que plantaram ontem o bem, sem pretensões pessoais e atualmente estão colhendo os frutos merecidos.

Os Imortais Sul-mato-grossenses da Academia de Letras do Estado, com certeza, ficarão honrados quando percorrerem trechos ou cruzarem pela novel Avenida José Barbosa Rodrigues.

Sem falsa modéstia, e até com humildade, eu também, como administrador das obras do Patrono da Fundação Barbosa Rodrigues, e institucionalizador do Grupo Correio do Estado, que hoje tem à frente os seus seguidores, especialmente membros de sua família, capitaneados pelo suplente de senador Antônio João Hugo Rodrigues, sinto-me gratificado em ter tido a oportunidade de reconhecer os seus beneméritos trabalhos na década de 1970, dotando-o a este homenageado o título de Cidadão Campo-grandense, com o apoio unânime dos demais integrantes da Câmara Municipal, por reconhecer o seu valor por serviços prestados à sociedade.

Nesta nova avenida muitas oportunidades tive de encontrar, acompanhar ou ser acompanhado, em alguns trechos, pelo saudoso Professor, vez que ele morava no Indubrasil e eu, como seu filho Antônio João, na Nova Campo Grande, bairro do qual fomos um dos primeiros moradores, assim como ali morava o saudoso senador Italívio Coelho, que foi o seu fundador e sempre quando nos encontrávamos ou nos cruzávamos em nossos automóveis, quem estava mais atento saudava o amigo, o que muito me honra.

* O autor é jornalista e poeta