Fábrica de proteína de soja da ADM deve operar a partir de 2015 em MS
AgronegócioA fábrica de proteínas de soja que a Archer Daniels Midland Company (ADM) lançou nesta segunda-feira (2), em Campo Grande, deve começar a operar com uma unidade de processamento já no terceiro trimestre de 2015. A previsão foi feita pelo presidente mundial da empresa, Juan Luciano, durante a solenidade.
Segundo o gestor, a planta deve estar com as três unidades de produção concluídas no primeiro semestre de 2016. A fábrica será construída ao lado da unidade de processamento de soja e produção de óleo do grão, que a companhia possui em Campo Grande.
O investimento previsto no empreendimento é de cerca de US$ 250 milhões e deve gerar cerca de 80 empregos diretos.
O presidente da empresa diz que a fábrica de Campo Grande produzirá uma série de proteínas complexas para serem utilizadas em produtos de panificadoras, hambúrgueres, biscoitos, barras nutricionais, pratos prontos, alimentos para animais domésticos, antibióticos fermentados, salsichas, embutidos e nuggets, alimentos vegetarianos, cereais, salgadinhos industrializados e bebidas nutricionais, além de molhos e sopas.
A previsão é da produção de aproximadamente 50 mil toneladas por ano e as proteínas serão destinadas a atender o mercado brasileiro e sul-americano, que vinha sendo suprido pela fábrica da companhia nos Estados Unidos.
“Acreditamos que a entrada em operação desse unidade vai incrementar ainda mais o mercado para essas proteínas, que cresce aproximadamente 6% ao ano. É um investimento expressivo da companhia e escolhemos Campo Grande para recebê-lo, entre outros motivos, em razão de já termos instalada uma unidade na cidade, de termos um bom ambiente institucional e da disponibilidade de mão de obra local”, comenta Juan Luciano.
O governador de Mato Grosso do Sul, André Puccinelli, que também estava presente ao evento, lembrou que as negociações para a implantação da unidade da ADM em Campo Grande começaram em setembro do ano passado e que como atrativo a mais para a empresa, o governo do estado concedeu incentivos fiscais e tributários que chegam a 90%.
“Queremos cada vez mais industrializar o estado. Utilizar nossos produtos primários, como a soja, por exemplo e agregar valor. Isso gera empregos, renda, atrai outras empresas e aumenta a arrecadação de tributos”, explica.
Homenagem
Com informações do Agrodebate.