31 de dezembro de 1969 - 21h00

Coluna - Claudio Humberto

Colunas

 

Padilha assinou com Labogen sem livro-caixa

O ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha cada vez se enrola mais com as versões do acordo com o laboratório fajuto Labogen, do doleiro Alberto Youssef. O acordo foi assinado em 11 de dezembro de 2013, cinco dias após a Labogen publicar no Diário Oficial de São Paulo o “extravio” dos livros-caixa. Sem tais documentos, o então ministro não poderia ter acertado a “parceria” que diz não ter se concretizado. 

No trono
A Secretaria de Direitos Humanos pagou R$ 19,8 mil por 27 poltronas giratórias, que num rápido giro pela internet se acha por R$ 400, cada.
 
A luta continua
Quem diria, Cuba ainda tem luta de classes: os únicos cubanos que assistirão à Copa no Brasil são os médicos que ganharam ingressos.

Somos nós
O governo supera hoje os R$ 666 bilhões em impostos coletados. Cristãos dizem que o número é marca da besta. Besta do contribuinte? 

Meio bilhão
De acordo com as investigações da Polícia Federal, os acusados na Operação Ararath, no Mato Grosso, movimentaram mais de R$ 500 milhões. Tudo, em princípio, retirado dos cofres públicos. 

Cuidado 
Levantamento do Secure List mostra: centenas de sites com ofertas de ingressos e produtos da Copa são, na verdade, esquema de hackers para fazer “phishing” (coleta de dados pessoais) sem que usuários percebam. Mais de 60 sites do tipo são encontrados por dia no Brasil.

 

 
“Meu governo não será aquele
que vai negar vitórias do passado”
Eduardo Campos (PSB), que não quer ‘descontinuar’ os programas de Dilma e Lula
 
 
 

 

 

Recaída
O passado às vezes condena: ex-assaltante de bancos e ex-viciado, o deputado Luiz Moura (PT-SP) foi flagrado pela polícia paulista numa reunião com bandidos do PCC. Talvez quisesse regenerá-los...

O mundo todo sabe
Já chegaram à China os alertas para que torcedores tenham cuidado com a venda não oficial de ingressos para a Copa do Mundo. Em nota, a Fifa diz que cada vez mais pessoas são enganadas por cambistas.

Desmoralizado
Ladrões invadiram o gabinete do prefeito de Parnaíba (PI), Florentino Neto. Além de uma festa, fizeram discurso contra a falta de segurança: disseram que só entraram lá porque não há polícia para impedi-los.

Caminho livre
O líder do PSDB no Senado, Aloysio Nunes (SP), desistiu da sua pré-candidatura a vice de Aécio Neves. Agora apoia o ex-senador cearense Tasso Jereissati para a vaga de uma possível “chapa pura” tucana.

 

 

Quem diria - Ciro Gomes (PSD) telefonou ao ministro Aloizio Mercadante (Casa Civil) com um aviso: se o PT e Lula não apoiarem o candidato de seu irmão Cid no Ceará, os dois vão apoiar o tucano Aécio Neves (MG).

 

Último capítulo - Portaria de Joaquim Barbosa (STF), presidente do Conselho Nacional de Justiça, pôs um ponto final no currículo dos políticos presos do mensalão: estão inelegíveis Genoino, Valdemar e Roberto Jefferson.

Sobra para todos - Novo pânico no submundo da corrupção: áudios de conversas do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa (foto) , com empresários e políticos, em animadas negociatas, podem ter vazado da operação Lava Jato.

Lula Phelps - Internautas já começaram a cobrar “alongamento” do ex-presidente Lula. Ele prometeu, em 2010, que voltaria “a nado” da África do Sul se o Brasil não estivesse pronto para a Copa do Mundo de 2014.

Escalação - Foi de Copa a conversa do líder Vicentinho (PT-SP) com os colegas de CPI da Petrobras: “No ataque, Sibá Machado. Goleiro, Marco Maia, retaguarda, Arlindo Chinaglia; na defesa, Iriny Lopes”. Pano rápido.

Inédita nomeação - Apesar de ter contas rejeitadas pelo Tribunal de Contas da União e responder a ação civil pública na Justiça do Ceará, o presidente da Fecomércio-CE, Luiz Gastão Bittencourt, foi nomeado interventor do Sesc-RJ pelo eterno presidente da CNC, Antonio Oliveira Santos.

 

PODER SEM PUDOR

Gramática na Cabeça

Quando falava, o cearense Carlos Alberto Arruda agredia cruelmente o vernáculo. Mas, justiça seja feita, vivia preocupado com isso.
Certa vez, num comício em Sobral (CE), ele levou a assessoria ao desespero, maltratando a língua pátria. No final, quis saber:
- E então? Errei muito?
- O senhor cometeu 99 erros...
- Cuméquié? – o candidato não acreditou.
- Cem.