13 de janeiro de 2014 - 17h16

Primeiro consistório de Francisco debaterá o tema da família

Religião
Durante o anúncio dos novos cardeais, neste domingo, 12, o papa Francisco disse que reunirá o Colégio Cardinalício para debater o tema da família.
 
O consistório está marcado para o dia 22 de fevereiro, no Vaticano, data em que se celebra a Festa da Cátedra de São Pedro. Na cerimônia, os nomeados receberão o título, o capelo e o anel.
 
Entre os 19 cardeais nomeados, estão dom Lorenzo Baldisseri que por quase dez anos foi núncio apostólico no Brasil e o brasileiro, dom Orani João Tempesta, arcebispo do Rio de Janeiro (RJ).
 
Este será o primeiro consistório de Francisco com a presença dos novos cardeais.
 
A última convocação para a criação de cardeais foi em novembro de 2012, pelo papa emérito Bento XVI. “Rezemos pelos novos cardeais a fim de que, revestidos da virtude e do sentimento do Senhor Jesus, o Bom Pastor, possam ajudar cada vez mais eficazmente o bispo de Roma no seu serviço à Igreja Universal", disse o papa Francisco aos fiéis reunidos na Praça de São Pedro.
 
Evangelização da família
Nos dias anteriores ao Consistório, 20 e 21 de fevereiro, o papa com todos os cardeais irão refletir sobre a realidade da família.
 
A iniciativa de Francisco antecede os trabalhos do Sínodo dos Bispos que será realizado de 5 a 19 de outubro, durante o qual serão abordados os desafios pastorais da família, no contexto da evangelização.
 
No ano passado, o papa enviou às paróquias de todo o mundo o “Documento Preparatório” do próximo sínodo com 35 questões sobre a família, esperando contar com as contribuições das comunidades.
 
No domingo, 23 de fevereiro, o papa presidirá a celebração da missa com os novos cardeais.
 
Conheça os nomeados:
 
(1) – Dom Pietro Parolin, secretário de Estado.
 
(2) – Dom Lorenzo Baldisseri, secretário geral do Sínodo dos Bispos.
 
(3) - Dom Gerhard Ludwig Muller, prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé.
 
(4) – Dom Beniamino Stella, prefeito da Congregação per o Clero.
 
(5) – Dom Vincent Nichols, arcebispo de Westminster (Grã Bretanha).
 
(6) – Dom Leopoldo José Brenes Solórzano, arcebispo de Manágua (Nicarágua).
 
(7) – Dom Gérald Cyprien Lacroix, arcebispo de Québec (Canadá).
 
(8) – Dom Jean-Pierre Kutwa, arcebispo de Abidjã (Costa do Marfim).
 
(9) – Dom Orani João Tempesta, O.Cist., arcebispo do Rio de Janeiro (Brasil).
 
(10) – Dom Gualtiero Bassetti, arcebispo de Perúgia-Città della Pieve (Itália).
 
(11) – Dom Mario Aurelio Poli, arcebispo de Buenos Aires (Argentina).
 
(12) – Dom Andrew Yeom Soo jung, arcebispo de Seoul (Coreia).
 
(13) – Dom Ricardo Ezzati Andrello, S.D.B., arcebispo de Santiago do Chile (Chile).
 
(14) – Dom Philippe N. Ouédraogo, arcebispo de Ouagadougou (Burquina Faso).
 
(15) – Dom Orlando B. Quevedo, O.M.I., arcebispo de Cotabato (Filipinas).
 
(16) – Dom Chibly Langlois, bispo de Les Cayes (Haiti).
 
O Papa também criou cardeal 3 arcebispos eméritos:
(1) – Dom Loris Francesco Capovilla, arcebispo emérito de Mesembria.
 
(2) – Dom Fernando Sebastián Aguilar, C.M.F., arcebispo emérito de Pamplona.
 
(3) – Dom Kelvin Edward Felix, arcebispo emérito de Castries
 
Colégio cardinalício
 
De acordo com informações do Vaticano, o papa seguiu a regra dos 120 cardeais eleitores com menos de 80 anos, nomeando 16 novos eleitores. São arcebispos ou bispos residenciais de países diferentes.
 
O Brasil possui importante representatividade no Colégio Cardinalício e passará a ter 10 cardeais.
 
Atualmente, são quatro eleitores: dom Raymundo Damasceno Assis, dom João Braz de Aviz, dom Cláudio Hummes e dom Odilo Pedro Scherer.
 
Cindo não-eleitores: dom Geraldo Majella Agnelo, dom Serafim Fernandes de Araújo, dom Paulo Evaristo Arns, dom José Freire Falcão e dom Eusébio Oscar Scheid. (CNBB)