Na última sessão na Câmara, na quinta, quando por liminar da justiça os trabalhos da Comissão Processante foram suspensos, apenas seis vereadores assinaram documento dizendo fazer parte da base do prefeito: Alex do PT, Airton do PT, Zeca do PT, Luisa Ribeiro (PPS), Cazuza (PP) e Gilmar da Cruz (PRB).

 

O vereador Edson Shimabukuro já admitiu que depois da nomeação de seu aliado, irá votar contra a cassação do prefeito já que agora fazia parte da base aliada.

Já o vereador Paulo Pedra (PDT), que passou a integrar a base aliada na Câmara Municipal, cobrou do prefeito a nomeação de um novo articulador político para promover um diálogo com o legislativo. Ele afirmou que o secretário de Governo, Pedro Chaves, poderia contribuir mais com a parte administrativa e deixar para o ex-vereador Athayde Nery (PPS), a articulação com os vereadores.

 

“O Pedro Chaves é um excelente quadro e pode ajudar e muito a prefeitura, foi um grande empresário e que pode contribuir dando consultoria administrativa ao prefeito, mas na política é preciso alguém 100% ligado que tenha um bom relacionamento no legislativo”, afirmou ele.

 

O pedetista apontou que Chaves precisa ter novas funções e que já provou ter experiência no ramo empresarial. “Montou um império na educação no Estado, tem destaque nesta área”, elogiou.

 

Pedra acredita que o ex-vereador Athayde Nery é o quadro indicado para tarefa política, pois pensa e trabalha no assunto 24 horas por dia, já foi vereador e tem “traquejo” para dialogar com os vereadores.

 

“Ele já está realizando esta função nos bastidores, é ideólogo, objetivo e tem mais campo na política, terá o tempo necessário. Nada melhor do que assumir esta missão”, apontou. No entanto, o nome de Athayde chegou a ser sugerido antes da nomeação de Pedro Chaves pelo PT e PSDB, mas foi vetado por Bernal.