
Campo Grande, a capital de Mato Grosso do Sul, que completou 125 anos recentemente, teve um aumento populacional de 6,28%, passando de 898.100 para 954.537 habitantes, conforme divulgação pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Com quase 1 milhão de habitantes, Campo Grande, apesar de ser Capital, sempre teve características de uma cidade interiorana, contudo, com o avanço do crescimento populacional, é uma cidade que exige uma administração pública moderna, robusta e eficiente, já que o crescimento populacional traz desafios adicionais, como a necessidade de expandir serviços de saúde, educação, segurança, transporte público e infraestrutura urbana.
Outro fator que merece uma atenção especial é a demanda por empregos e oportunidades econômicas, de modo que um gestor preparado deve ter a capacidade de atrair investimentos, fomentar o empreendedorismo e garantir que o desenvolvimento da cidade seja inclusivo, beneficiando todas as camadas da população.
Para administrar Campo Grande, além dos cinco princípios básicos que regem a administração pública que é a legalidade, a impessoalidade, a moralidade, a publicidade e a eficiência, o gestor deve ir além e imprimir em sua gestão as práticas da chamada Nova Gestão Pública que é uma filosofia de gestão que adota práticas do setor privado na Administração Pública, quais sejam, a implantação de um sistema de compliance e governança, o foco no cidadão, orientação para resultados, ênfase no controle social, flexibilização da gestão, valorização e desenvolvimento das pessoas, redução de custos, entre outros.
A gestão ainda deve ser visionária e comprometida com o planejamento a longo prazo, assegurando que a cidade continue a crescer de forma sustentável e que a qualidade de vida dos seus quase 1 milhão de habitantes seja constantemente aprimorada, não deixando de lado a gestão do crescimento urbano, a preservação ambiental, e a necessidade de oferecer serviços públicos de qualidade para uma população diversificada.
Não podemos esquecer que Campo Grande é uma cidade com um potencial econômico significativo, especialmente em setores como a agroindústria e o comércio e, com a criação da Rota Bioceânica, Campo Grande pode se tornar um importante polo logístico latino-americano, sendo essa iniciativa uma estratégica com potencial de transformar a cidade.
Um gestor competente pode impulsionar esse potencial, atraindo investimentos e promovendo o desenvolvimento sustentável da região.
Por isso, ao escolher um prefeito para administrar a cidade, é essencial que a população de Campo Grande considere a capacidade do candidato de lidar com esses desafios e de implementar políticas que promovam o bem-estar e o crescimento da cidade.
Portanto, a escolha de um gestor preparado é de vital importância para que consiga bem administrar a “maior empresa da capital” que é a Prefeitura de Campo Grande!
(*) Advogado, inscrito na OAB/MS n. 11.285. Especialista em Direito Público, Direito Processual Civil e Compliance. Membro da Comissão de Compliance e Governança da OAB/MS. Sócio do Escritório Godoy & Chianca - Advocacia e Consultoria Jurídica, sediado em Campo Grande, MS, com atuação nos ramos do direito público, civil e compliance.
