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CULTURA

Museu na Capital conta a história e o legado campo-grandense desde 1983

O Museu José Antônio Pereira, é uma homenagem ao fundador de Campo Grande

3 fevereiro 2022 - 11h39Denize Rocha e Nathalia Alcântara
Escultura do Museu José Antônio Pereira
Escultura do Museu José Antônio Pereira - (Foto: Nathalia Alcântara)

O Museu José Antônio Pereira foi inaugurado em 1983, sendo uma homenagem ao fundador de Campo Grande. Há 39 anos, guarda a memória e conta a história da Capital sul-mato-grossense. Hoje (03), a equipe do jornal A Crítica foi até o local para trazer um pouco mais deste legado.

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Parte do Museu - Foto: Nathalia Alcântara

A fazenda onde está localizado o museu, foi doada à Prefeitura de Campo Grande, pela filha de Antônio, Carlinda Pereira Contar, em 1966, virando museu em 1983, e em 1999 passou por uma restauração, onde tornou-se ponto turístico da Capital.

O museu é frequentado por turistas e residentes. Logo na entrada, podemos ver uma estátua de Antônio Luiz Pereira junto a sua esposa Anna Luiza e a filha Carlinda, que foi feita por um artista plástico do Estado, indígena, chamado José Carlos da Silva, que entregou a obra na década de 80.


Escultura - Foto: Nathalia Alcântara

Uma curiosidade do local, é que os quadros e a escultura são baseados no filho de José Antônio Pereira, o que tinha a fisionomia mais parecida, Antônio Luiz Pereira.


Quadro de Antônio - Foto: Nathalia Alcântara

Pode-se observar também, objetos pessoais da família, como utensílios domésticos, carros de boi e monjolo.


Carro de Boi - Foto: Nathalia Alcântara


Interior da casa - Foto: Nathalia Alcântara


Monjolo - Foto: Nathalia Alcântara

Em 1983 o museu foi tombado como Patrimônio Municipal, pelo Decreto n.4934 de 20 de abril.

A gestora Greice Mara trabalha no local há 14 anos, e faz quatro anos que tornou-se gestora. Ela comenta que trabalhar no patrimônio da fundação é uma sensação maravilhosa. “Estou há 14 anos no museu José Antônio Pereira, e a sensação de trabalhar aqui é maravilhosa. Além de nós termos um contato diretamente com a natureza, meu escritório fica ao ar livre, o museu traz uma energia positiva a todos nós, é muito alegre, ao contrário do que muitos pensam. O museu não é só memória, museu é história”, conta.


Gestora Greice Mara - Foto: Nathalia Alcântara

A história conta que José Antônio Pereira chegou às terras de Vacaria pelos fatores que circulavam naquela época. Os índios Guaicurus, fazendeiros dessa região, e portugueses fundando fortes e presídios, junto a exploração do ouro em Cuiabá, fizeram com que as Bandeiras no Sul de Mato Grosso se intensificassem, juntamente com as notícias de grandes terras devolutas.

Em 1872 foi a primeira viagem de José Antônio Pereira, vindo de Monte Alegre em Minas Gerais, atraído pelas notícias das terras na região de Vacaria. O que hoje é Rio Brilhante. A viagem durou mais de 3 meses a cavalo, fazendo com que a comitiva chegasse no dia 21 de junho de 1972 à confluência de dois córregos, atualmente chamados de Prosa e Segredo.

Quando mais famílias chegaram, como a comitiva de Manuel Vieira de Souza, conhecido como “Manuel Olivério”, José Antônio formou os primeiros núcleos familiares da Cidade Morena.

Vale destacar, que os moradores que realmente residiam na fazenda Bálsamo, era o filho mais velho, Antônio Luiz, casado com Anna Luiza, filha de Manuel Olivério, juntamente com a filha Carlinda.

Para quem ainda não conhece, vale a pena saber mais sobre as riquezas da nossa cultura e cidade. O Museu funciona de terça a sexta-feira, das 9h às 17h. Sábados, domingos e feriados das 13h às 17h. Ele fica localizado na Avenida Guaicurus – Jardim Monte Alegre.

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