
Um hambúrguer com identidade sul-mato-grossense tem conquistado espaço no cenário gastronômico local. Batizado de “Kãoboy”, o lanche é criação do chef e empresário Felipe Loureiro, da Tchoco Burger, e presta homenagem ao violeiro Almir Sater. A inspiração vai além do sabor: cada ingrediente foi escolhido para refletir a cultura do Pantanal e a trajetória do músico.

A expectativa do chef cresce com a vinda de Sater a Campo Grande, onde o artista se apresenta no dia 4 de outubro, na abertura da Bienal do Pantanal – Bienal do Livro de Mato Grosso do Sul. “Desde que criei o ‘Kãoboy’, sonho com o momento em que ele possa experimentar. Seria um marco para nós e para a cultura gastronômica do Estado”, afirma Loureiro.
O “Kãoboy” traz linguiça apimentada de Maracaju, geleia de pimenta agridoce, cebola roxa caramelizada e queijo regional. Para Felipe, a receita rompe com o padrão dos hambúrgueres tradicionais e carrega uma forte carga simbólica. “Esse lanche tem cheiro, gosto e história do MS. Não é só comida. É memória”, destaca.
Inicialmente chamado de “SaterBoy”, o prato precisou mudar de nome por questões legais, mas o vínculo com o homenageado permanece. “Se ele gostar, se der esse aval, volto a usar o nome antigo com muito orgulho”, revela o criador.
A primeira edição da Bienal do Pantanal vai reunir 70 convidados de 10 estados brasileiros, além de escritores do Paraguai e da Argentina. A programação acontece no Centro de Convenções Rubens Gil de Camillo e terá entrada gratuita.
Entre os destaques estão Leandro Karnal, Ana Maria Gonçalves e Almir Sater, que se apresenta no dia 4 de outubro, às 20h. Para Felipe, o evento representa a chance perfeita de unir gastronomia, música e tradição. “Se Campo Grande inteira vai estar com os olhos voltados para a Bienal, imagine a força dessa história: um prato feito com afeto, inspirado por uma lenda viva da nossa música, podendo finalmente encontrar seu homenageado.”
