
A apresentação da diretora da AGEMS, Rejane Monteiro, durante o ESG Summit Brazil 2025, em São Paulo, virou um dos momentos mais comentados do evento, realizado na última terça-feira (21). Ao subir ao palco para falar sobre sustentabilidade e inovação, Rejane não levou gráficos nem projeções. Levou uma flor.

A Flor Solar, como foi batizada, é uma estrutura tecnológica que se movimenta conforme o sol, gerando energia limpa. Mas o projeto vai além: funciona também como ferramenta de educação ambiental, levando alunos e visitantes a entenderem, de forma prática, o que é energia renovável e o impacto positivo de escolhas sustentáveis.
Desenvolvida em parceria com a empresa Energisa, a Flor virou símbolo de uma nova forma de regulação pública, que mistura inovação, inclusão e impacto social. A iniciativa chamou a atenção do público e da organização do evento, que convidou Mato Grosso do Sul para sediar uma das edições do ESG Summit em 2026.
“Mais do que regular serviços, estamos regulando o futuro”, afirmou Rejane durante a apresentação. Segundo ela, os projetos da AGEMS buscam transformar vidas e mostrar que é possível alinhar desenvolvimento com preservação.

O ESG Summit é considerado um dos principais fóruns do país sobre temas como meio ambiente, inovação e governança. A edição deste ano reuniu representantes de governos, empresas e organismos internacionais para discutir o papel do Brasil diante da agenda climática global e dos desafios da transição energética.
Entre os temas abordados estavam finanças verdes, segurança alimentar, impacto social, inovação tecnológica e neutralidade de carbono. E foi nesse cenário que a atuação de Mato Grosso do Sul ganhou destaque.
Para o presidente da AGEMS, Carlos Alberto de Assis, o reconhecimento é fruto de um trabalho coletivo. “Estamos mostrando que dá para crescer sem destruir. Esse destaque no ESG Summit é resultado de uma política moderna, construída com diálogo, inovação e responsabilidade”, disse.
Além da Flor Solar, a AGEMS levou ao evento outras iniciativas ligadas ao conceito ESG, como incentivos à industrialização sustentável, apoio à produção de energia e combustíveis verdes, e o uso do Pagamento por Serviços Ambientais (PSA), ferramenta que recompensa quem ajuda a preservar os recursos naturais.
Com o protagonismo da AGEMS no evento, o estado consolida sua posição como referência nacional em regulação ambiental inovadora. Mato Grosso do Sul, que cresce o dobro da média nacional, aposta em uma economia de baixo carbono e busca alcançar a neutralidade climática até 2030.
O reconhecimento também reforça a imagem de Mato Grosso do Sul como um estado que não apenas preserva seus três biomas — Pantanal, Cerrado e Mata Atlântica —, mas também transforma políticas públicas em ações concretas, com impacto direto na vida das pessoas.
