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ECONOMIA CRIATIVA

Feira Borogodó celebra um ano com muita música, cultura e espírito comunitário

Evento reúne mais de 300 expositores, atrações culturais e homenagens a artistas regionais

2 junho 2025 - 12h25Iury de Oliveira
Feira Borogodó celebra 1 ano com música, arte e valorização da cultura e economia local em Campo Grande (MS).
Feira Borogodó celebra 1 ano com música, arte e valorização da cultura e economia local em Campo Grande (MS). - (Foto: Divulgação)

Com clima de celebração, diversidade cultural e aquele tempero todo especial de arte feita à mão, a Feira Borogodó completou um ano de existência neste domingo, 1º de junho, na Praça do Coophafé, em Campo Grande (MS). Das 9h às 15h, o espaço se transformou em um verdadeiro reduto da economia criativa local, reunindo música ao vivo, gastronomia variada, artesanato, feira de adoção de pets e mais de 300 expositores de diferentes segmentos.

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Gratuita e aberta ao público, a edição especial de aniversário não deixou por menos e contou com uma programação musical caprichada. Subiram ao palco o Palhaço Mixirica, o músico Silveira, o duo Vozmecê com seu som autoral, a banda Coquetel Blue levando muito blues e rock, e o grupo Sambacaos encerrando a festa com samba de primeira.

“Essas apresentações são parte essencial da experiência da Borogodó. A gente acredita que cultura se faz com envolvimento, afeto e muita brasilidade. E tudo isso tem de sobra por aqui”, comenta Felipe Monteiro, idealizador da feira.

A ideia da Feira Borogodó surgiu da trajetória pessoal e profissional de Felipe Monteiro e de sua companheira e sócia, Jenny Benitez, à frente do Tamanduá Café. Desde 2015, quando Felipe começou a circular pela cidade com sua coffee bike, o envolvimento com a cena cultural de Campo Grande só cresceu. A vivência nas feiras da capital sul-mato-grossense inspirou o casal a fundar um projeto novo, com identidade própria e valores bem definidos.

“Depois de participar da organização da Feira Bolívia e de fundar a Feira Bosque da Paz, eu e Jenny decidimos criar algo nosso, com mais afinidade ao que acreditamos. A Feira Borogodó surgiu disso: de um desejo de fazer algo mais humanizado, que valorizasse o artesanato e os produtores locais de forma verdadeira”, explica Felipe.

Segundo ele, o diferencial da feira está justamente nesse olhar cuidadoso para os expositores e para o público. “Nossa feira é reconhecida pelo tratamento empático com os expositores, pela curadoria e segmentação. A gente preza muito por trabalhos autorais e pela energia do evento. É uma feira com muito alto astral, com muita alma brasileira, muito borogodó”, afirma o organizador.

Economia criativa em evidência - Ao longo de 12 edições mensais — sempre no primeiro domingo de cada mês — e uma especial de Natal, a Feira Borogodó movimentou não apenas o calendário cultural da cidade, mas também a economia criativa regional. São artesãos, artistas, produtores de alimentos, designers, brechós, editoras independentes e empreendedores de nicho que encontram na feira uma vitrine e um espaço de diálogo direto com o público.

A estrutura do evento é pensada para acolher todas as idades e perfis: há um Espaço Família com área para amamentação e fraldário, banheiros químicos, feira de adoção de pets — em parceria com a protetora Dani Reis — e áreas dedicadas à alimentação vegana e a produtos naturais. Tudo isso em ruas que homenageiam nomes como Manoel de Barros, Aracy Balabanian e Conceição dos Bugres.

Para os organizadores, a proposta vai além da simples compra e venda de produtos. A Borogodó aposta na ocupação dos espaços públicos como forma de promover bem-estar, convivência e pertencimento. “A gente acredita que eventos em locais abertos, como praças e ruas, nos conectam com a cidade, com a natureza urbana e com as outras pessoas. É uma forma democrática de viver a cultura”, resume Felipe.

De fato, a Feira Borogodó tem se tornado um símbolo de resistência criativa e celebração coletiva. Com sua atmosfera acolhedora, mistura de sotaques, cheiros e sons, o evento conquistou o coração dos campo-grandenses e promete seguir firme em sua missão de espalhar beleza, afeto e brasilidade por onde passar.

“A Borogodó é isso: é afeto, é identidade, é coletivo. É uma feira que tem alma. E quem vem uma vez, volta. Porque aqui é mais do que um evento — é uma experiência”, finaliza Felipe.

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