
Visitantes do Bioparque Pantanal, em Campo Grande, agora podem contemplar de perto a Cattleya nobilior, flor símbolo de Mato Grosso do Sul e da capital. Mais de 100 exemplares da espécie, além de orquídeas dos gêneros Catasetum, Ionopsis e Oncidium, foram inseridos estrategicamente no jardim externo do espaço, ampliando os atrativos do local.

A iniciativa é resultado de uma parceria com a Associação Campograndense de Orquidofilia e Ambientalismo (Acoa) e a Associação da Cattleya Nobilior (ACN), que doaram as plantas. O objetivo é valorizar a flora nativa, reforçar a importância da preservação ambiental e aproximar o público de espécies que representam a identidade cultural do estado.
Para a orquidófila Silvia Saffe Chacha, integrante da Acoa e da ACN, a chegada das flores ao Bioparque representa a concretização de uma antiga ideia:
“Foi durante uma visita ao Bioparque que um amigo de fora do Estado me questionou sobre a ausência da espécie no espaço aberto onde ficam os Ipês. Ali nasceu o sonho, que só se concretizou graças à união da associação e ao apoio da diretoria do parque. Tivemos uma ótima recepção e no final, aconteceu. Agradecemos a oportunidade.”
A diretora-geral do Bioparque Pantanal, Maria Fernanda Balestieri, ressaltou a relevância da iniciativa não apenas do ponto de vista estético, mas também cultural e ambiental:
“Ver a Cattleya nobilior, flor símbolo de Mato Grosso do Sul, ganhar espaço em nossos jardins é mais do que um gesto de embelezamento. É um ato de valorização da nossa identidade, de preservação da biodiversidade e de orgulho cultural. Cada orquídea plantada representa um compromisso com o futuro, com a educação ambiental e com a conservação da natureza.”
O presidente da Acoa, Wenceslau de Oliveira, também destacou o gesto como um presente à população: “Oferecemos este acervo como agradecimento ao apoio e carinho que sempre recebemos, tanto da sociedade quanto do poder público, durante nossas exposições.”
Além de admirar a beleza e o perfume das flores, os visitantes têm a oportunidade de conhecer de perto espécies nativas, reforçando a conexão entre biodiversidade, cultura e educação ambiental. Cada exemplar foi posicionado em pontos estratégicos do jardim externo, criando um ambiente que une contemplação e aprendizado.
